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Definição
Dizemos que a
transformação linear T é Injetora se a aplicação
T for injetora. De mesmo modo, a transformação linear T
é Sobrejetora se a aplicação T for sobrejetora.
A transformação linear T é Bijetora se for
injetora e sobrejetora. (Veja: Transformações Lineares).
Teorema: Sejam U e V
espaços vetoriais sobre um corpo
e
uma transformação linear. Então, T é injetora
se, e somente se, ,
ou seja, se o núcleo de T possui apenas o elemento
neutro do domínio U.
Demonstração:
AQUI.
Teorema do
Núcleo e da Imagem: Sejam U e V espaços
vetoriais de dimensão finita sobre um corpo .
Considerando a transformação linear ,
então:
Ou seja, a soma das dimensões do núcleo e da
imagem de T é igual a dimensão do domínio U.
Demonstração:
AQUI.
Corolário: Sejam U e V
espaços vetoriais de mesma dimensão e seja
uma transformação linear. As seguintes afirmações são
equivalentes:
(a) T é sobrejetora.
(b) T é
bijetora.
(c) T é
injetora.
(d) T transforma
base de U em base de V.
Demonstração:
AQUI.
Exemplos
Exemplo 1: Considere a
transformação linear
dada por .
Vamos determinar uma base e a dimensão do núcleo e da
imagem de T.
Um elemento
de
pertence ao núcleo de T se:
Assim um elemento do núcleo de T é da forma:.
Assim, é um
conjunto de geradores para o núcleo de T. Escalonando,
podemos constatar que este conjunto é L.I. e assim, é
uma base para
,
logo,
.
Vamos achar um conjunto de geradores para a imagem de T.
A transformação T pode ser escrita da forma:
Assim,
é um conjunto de geradores para a imagem e por ser L.I.,
é uma base para
,
assim,
.
Observe que
e
,
logo
, como
era de se esperar, pelo teorema do núcleo e da imagem.
Exemplo 2: Determinar uma
transformação linear
cuja imagem é gerada por
e .
Como os elementos
e
são L.I. em
,
temos que eles formam uma base para a imagem de T, logo,
.
Portanto, pelo teorema do núcleo e da imagem, sabemos
que
.
Desta forma, escolhemos uma base para
,
por exemplo, a base canônica
e podemos definir, por exemplo, a transformação linear T
da seguinte forma:
Desta forma, a imagem será gerada pelo conjunto dado e o
núcleo terá dimensão 1. Assim, teremos:
Observe que a resposta não é única e depende da escolha
da base para
e também de quais elementos da base serão levados nos
geradores da imagem.
Exemplo 3: Determinar uma
transformação linear
tal que:
Um elemento
pertence ao núcleo de T se .
Logo, um elemento do núcleo é da forma:
Assim, é
um conjunto de geradores para o núcleo de T, e como é
L.I., é uma base para
,
portanto,
.
Pelo teorema do núcleo e da imagem, sabemos então que
.
Basta, portanto, completarmos a base do
núcleo e obter uma base para
.
Podemos escolher, por exemplo, o elemento
e assim, o conjunto
forma uma base para
.
Agora, basta tomarmos a imagem dos geradores de núcleo
como sendo o elemento neutro do espaço de chegada, que
no caso é
e
linearmente independente, ou seja, nesse caso, qualquer
elemento do
que não seja o elemento neutro. Dessa forma, podemos
definir, por exemplo, a transformação linear T da
seguinte forma:
Vamos obter as coordenadas de um elemento
com relação a base :
Temos, portanto,
.
Logo,
Assim, temos explicitamente a transformação T. Note que
a resposta não é única e depende da escolha para
completar a base do espaço de saída e da escolha dos
elementos linearmente independentes que serão imagens
dos elementos desta base.
Veja estes e mais exemplos AQUI.
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