Transformações
Lineares
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Aplicações Definição:
Dados dois conjuntos, não vazios, U e V, uma aplicação
de U em V é uma "lei" que associa a cada
elemento de U um único elemento de V. Se
denotamos por F esta aplicação, então, o elemento
associado a
é denotado por
,
que está em V, denominado a imagem de u pela
aplicação F. Duas aplicações F e
G são iguais se, e somente se, possuem o mesmo domínio
e
para todo u neste domínio. Transformações LinearesDefinição: Sejam U e V espaços vetoriais sobre o corpo . Uma aplicação é denominada Transformação Linear de U em V se, e somente se, satisfaz: (a) . (b) . Um Operador Linear é uma transformação linear em que U = V. Das duas propriedades de transformação linear obtemos que: para todo e todo . Por indução em , provamos a relação mais geral: para quaisquer e , com . Fazendo na propriedade (b) temos que: , onde denota o elemento neutro do espaço vetorial U e denota o elemento neutro do espaço vetorial V. Ou seja, toda transformação linear leva o elemento neutro do domínio no elemento neutro do contra-domínio. Voltar ao Topo. ExemplosExemplo 1: A seguinte aplicação de em é uma transformação linear:
Por exemplo, para
,
e
,
temos:
.
A transformação linear T leva todo
elemento
no elemento
.
Esta transformação aplicada a uma figura (conjunto de pontos do ) irá expandir esta figura no dobro de seu tamanho. A transformação linear T leva uma
figura no plano na mesma figura ampliada com o dobro do
tamanho.
Exemplo 2: A seguinte aplicação de em é uma transformação linear: que é uma reflexão em torno do eixo x. De fato, T é transformação linear, uma vez que, para todo e , temos: onde usamos o fato de que é espaço vetorial e a forma como foi definida a aplicação T. A transformação linear T é a reflexão
em torno do eixo x.
Considere agora um triângulo ABC de vértices A = (-1, 4), B = (3, 1) e C = (2, 6). Vamos aplicar a transformação linear T neste triângulo. Para saber qual a imagem do triângulo pela transformação, basta sabermos as imagens de seus vértices: T(-1, 4) = (-1, -4)
Portanto, o triângulo ABC é levado no triângulo
A'B'C', com A' = (-1, -4), B' = (3, -1) e C' = (2, -6),
pela transformação linear T, que é a reflexão em torno
do eixo x.T(3, 1) = (3, -1) T(2, 6) = (2, -6) A transformação linear T leva o
triângulo ABC no triângulo A'B'C'.
Exemplo 3: Considere a seguinte aplicação: com , que é uma translação de comprimento e direção do eixo x. Essa aplicação NÃO é uma transformação linear, a menos que , pois não satisfaz as condições para ser linear. Considere e pertencentes a , temos que: mas por outro lado, Ou seja, , para , logo a aplicação T não é uma transformação linear. A aplicação T é a translação de
comprimento a e direção do eixo x. T não é transformação
linear.
Exemplo 4: Considere a transformação linear tal que: Vamos determinar explicitamente a transformação linear T. Estamos considerando o espaço vetorial com a base canônica . Podemos escrever um elemento qualquer de de forma única como: Sabendo como a transformação T atua nos elementos da base B, e que T é transformação linear, temos que: Assim, obtemos a expressão da transformação linear T. Considere o quadrado de vértices A = (0, 0), B = (1, 0), C = (1, 1) e D = (0, 1). Temos que as imagens dos vértices do quadrado pela transformação T são: Assim, o quadrado ABCD é levado no paralelogramo A'B'C'D' de vértices A' = (0, 0), B' = (1, 0), C' = (3, 1) e D' = (2, 1) pela transformação linear T. A transformação linear T leva o
quadrado ABCD no paralelogramo A'B'C'D'.
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