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Definição
Definição: Sejam U e V espaços
vetoriais sobre um corpo K e
uma transformação linear. Considere
uma base para U e
uma base para V.
Os elementos
estão em V, assim, podemos escrevê-los como combinação
linear dos elementos da base C:
A transformação linear T fica bem determinada por seu
efeito sobre os elementos da base B de U, assim, dizemos
que a matriz
é a matriz da transformação linear T em relação
as bases B e C.
Teoremas
Teorema 1:
Sejam F e G transformações lineares pertencentes
a
e, B e C bases de U e V, respectivamente, então:
(a)
.
(b)
.
Teorema 2: Considere U, V
e W espaços vetoriais, com as respectivas bases B, C
e D. Sejam
,
transformações lineares. Então, a matriz da
transformação linear composta
é o produto da matriz da transformação G pela matriz
da transformação F, isto é:
Teorema 3: Considere U e
V espaços vetoriais de mesma dimensão n, B e C bases
para U e V, respectivamente. Seja T um isomorfismo
de U em V. Então, a matriz
é inversível e:
Isto é, a inversa da matriz que representa T com
relação as bases B e C é a matriz que
representa
com relação a estas mesmas bases.
Teorema 4: Sejam U e V
espaços vetoriais de dimensões finitas n e m,
respectivamente. Fixadas as bases
de U e
de V, a aplicação
,
que associa a cada transformação linear de
uma matriz em relação as bases B e C, é bijetora.
Veja as demonstrações dos teoremas AQUI.
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Exemplos
Exemplo
1: Seja ,
definida por .
Determine a matriz da transformação linear F,
isto é,
com B e C as bases canônicas de
e ,
respectivamente.
Escrevendo as imagens dos elementos da base
canônica
do
,
pela transformação F, como combinações lineares
dos elementos da base
do
,
temos:
F(1,0,0) = (1, 0) = 1(1, 0) +
0 (0, 1)
F(0,1,0) = (1, 0) = 1(1, 0) +
0 (0, 1)
F(0,0,1) = (0, 2) = 0(1, 0) +
2 (0, 1)
Assim, pela definição da matriz de uma
transformação linear, obtemos:
Exemplo 2: Seja ,
definida por .
Determine
com
base de
e
base de .
Escrevendo as imagens dos elementos da base B,
pela transformação linear F, como combinações
lineares dos elementos da base C, temos:
Assim, obtemos:
Exemplo 3: Determinar
o operador linear F do
cuja matriz em relação a base
é:
Pela definição da matriz de uma transformação
linear, sabemos que:
e
Considere um elemento
,
escrevendo esse elemento como combinação linear
da base B, temos:
Desse modo, temos que:
Veja estes e mais exemplos AQUI.
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