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Definições
Definição: Sejam U e V espaços
vetoriais sobre um corpo K. Denotamos
o conjunto de todas as transformações lineares
de U em V. O conjuntos dos operadores lineares de U será
denotado por
.
Definição: Sejam
.
A Adição de F com G é uma aplicação,
,
dada por:
Propriedades da Adição: Para
toda
valem as seguintes propriedades:
(A1) Associativa:
;
(A2) Comutativa:
;
(A3) Existe um elemento neutro de
;
(A4) Para toda
existe a transformação oposta
tal que
,
onde é
a transformação nula.
Veja as demonstrações AQUI.
Definição: Sejam
e
.
A Multiplicação da transformação F por um escalar
é uma aplicação ,
dada por:
Propriedades da Multiplicação por
Escalar: Para toda
e
valem as seguintes propriedades:
(M1) Associativa:
;
(M2)
;
(M3)
;
(M4)
;
Veja as demonstrações AQUI.
Podemos concluir que
,
o conjunto de todas as transformações lineares de U em
V, com as operações de Adição e Multiplicação por um
escalar definidas, com suas respectivas propriedades, é
um espaço vetorial.
Definição: Sejam U, V e W espaços vetoriais sobre
um corpo K. Sejam
e
transformações lineares. A Composição das
transformações F e G é uma aplicação, denotada por
,
dada por:
As operações de adição, multiplicação por escalar e
composição de transformações lineares são transformações
lineares. Demonstração: AQUI.
Definição: No espaço vetorial
podemos definir a operação de Potenciação para
expoentes naturais da seguinte forma:
Dizemos que F é um operador idempotente ou projeção
se
,
F é um operador auto-reflexivo se
(transformação identidade) e F é um operador
nilpotente se
(transformação nula), para algum
.
Voltar ao Topo.
Exemplos
Exemplo 1: Considere F, G e H
operadores lineares em ,
dados por: ,
,
.
Determinar: F+G, F+3G-H, ,
,
,
,
,
e .
Neste caso, todas as aplicações estão bem
definidas, pois F, G e H são ambos operadores
lineares de
.
Assim, temos:
-
;
-
;
-
;
-
;
-
;
-
;
-
;
-
;
-
.
Exemplo 2: O
operador linear de projeção sobre o eixo x:
é um operador idempotente.
De fato, temos que:
Assim,
e o operador é idempotente. Observe que com a
transformação T, cada elemento (x,y) é projetado
no eixo x e, uma vez no eixo x, sua projeção
coincide com ele mesmo.
O operador
linear T é um operador idempotente.
Exemplo 3:
O operador linear de reflexão em torno do eixo x:
é um operador auto-reflexivo.
De fato, temos que:
Assim,
e o operador é auto-reflexivo. Observe que com a
transformação T, cada elemento (x,y) é refletido
com relação ao eixo x e, uma vez refletido, sua
reflexão volta a ser o próprio elemento (x,y).
O operador linear T é um operador
auto-reflexivo.
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