Regra de Simpson
Se p1 é bom, p2 é melhor
Vamos lá?
A regra do trapézio pode ser fácil de usar, mas precisa de muitos pontos para fornecer uma boa aproximação. A regra de Simpson, por aproximar melhor a função, consegue estimar melhor a integral da função, sem precisar de tantos pontos.
- 1
- 2
Sobre a regra de Simpson podemos dizer que...
No exemplo do vídeo, quando obtivemos...
- A. uma estimativa para a integral similar à obtida pela regra do trapézio, mas com esforço computacional menor.
- B. uma estimativa para a integral melhor que a obtida pela regra do trapézio, mas com esforço computacional maior.
- C. uma estimativa para a integral melhor que a obtida pela regra do trapézio, com esforço computacional similar.
Na regra do trapézio o integrando é aproximado por um polinômio de grau 1. Vimos na aula passada que essa aproximação leva a um método efetivo para a estimativa de integrais definidas, porém com a eventual necessidade de repartir o intervalo de integração em muitos subintervalos. O caminho natural para conseguir uma fórmula de integração mais acurada é melhorar a aproximação do integrando. O método de Simpson faz isso aproximando o integrando por um polinômio de grau 2. Para a determinação de um polinômio interpolador de grau 2, devemos prescrever 3 pontos de interpolação. Na figura a seguir ilustra o polinômio utilizado na regra de Simpson, interpolando a função nos extremos do intervalo e também no ponto médio.
A determinação do polinômio
Assim como fizemos para a regra do trapézio composta, uma maneira de melhorar a qualidade da integração numérica é aplicar repetidamente a regra acima a subintervalos do intervalo de integração. Como a regra de Simpson simples já trabalha com dois subintervalos (de
Neste exemplo, o intervalo original foi fracionado em 4 subintervalos regulares. Logo, a aplicação repetida da regra de Simpson simples leva a
Utilizar essa fórmula é tão simples quanto usar a fórmula do trapézio. Vejamos como fazer isto no Octave, usando novamente como exemplo
f = @(x) 1./x .* exp(x/2); n = 20; # quantidade par de subintervalos x = linspace (1,4,n+1); # malha de pontos h = x(2)-x(1) # espaçamento entre pontos consecutivos h = 0.15000 y = f(x); Q = (h/3) * (y(1) + 4*sum(y(2:2:end-1)) + 2*sum(y(3:2:end-2)) + y(end)) Q = 4.5000 R = quad(f,1,4); abs(R-Q) ans = 1.6145e-05
Usando apenas 21 pontos conseguimos um erro absoluto, quando comparado à estimativa da rotina quad
do Octave, da ordem de
Com este exemplo parece que podemos afirmar que conseguimos atender à expectativa inicial de construir uma fórmula mais acurada que a regra do trapézio composta.
Claro que um único exemplo não é suficiente e uma análise do erro de integração é necessária. Por ora, fique tranquilo, a regra de Simpson é melhor mesmo! Isso significa que devemos sempre usar Simpson ao invés de usar a regra do trapézio? Bom, nem sempre. A regra de Simpson tem duas restrições importantes que sua rival não tem. Em primeiro lugar, os nós de integração devem estar igualmente distribuídoss, pois a fórmula
Na próxima aula estudaremos o erro de integração numérica na regra de Simpson.
1. Utilize a regra de Simpson composta para estimar quad
do Octave fica abaixo de
Dica: