Educação Estatística

Ensino da Correlação de Postos no Ensino Médio

Autor(es) e Instituição: 
Antonio Carlos Fonseca Pontes - Universidade Federal do Acre - NAEPE/CCET
Antonio Carlos Fonseca Pontes Junior - Universidade Federal do Acre - NAEPE/CCET
Altemir da SIlvia Braga - Universidade Federal do Acre - NAEPE/CCET
Apresentador: 
Antonio Carlos Fonseca Pontes

Dentre os procedimentos estatísticos, um dos mais populares é a correlação linear, em que são estudadas duas variáveis medidas em um único indivíduo concomitantemente. Tal popularidade se justifica em função do possível relacionamento existente entre características num mesmo indivíduo. Entretanto, o coeficiente de correlação linear de Pearson, que é o procedimento mais conhecido para a obtenção desse tipo de relacionamento, nem sempre é adequado, especialmente quando uma ou ambas as variáveis são medidas em escala ordinal. Nessas situações, o coeficiente de correlação de Spearman é mais adequado por levar em consideração a ordem dos dados e não o seu valor intrínseco. Ainda, quando os dados obtidos das variáveis não aderem à distribuição normal devido, por exemplo, à presença de valores discrepantes (outliers), o coeficiente de correlação de Spearman é um bom substituto para a verificação do inter-relacionamento das variáveis consideradas. O coeficiente de correlação de Spearman é simples de calcular e de fácil compreensão, especialmente quando o número de pares de dados (ou indivíduos) é pequeno. Neste trabalho busca-se incentivar a introdução de novas metodologias estatísticas no ensino médio, especificamente do coeficiente de correlação de Spearman, fortalecendo e enriquecendo o conhecimento dos alunos e professores do ensino médio e trazendo, ainda que de forma incipiente, um pouco da realidade cotidiana para a sala de aula.

Resumo estendido: 

Uma Proposta Metodológica para o Ensino do Tratamento da Informação no Ensino Fundamental

Autor(es) e Instituição: 
Danielle Loureiro Roges
Rita de Cássia de Lima Idalino
Dâmocles Aurélio Nascimento da Silva
Apresentador: 
Danielle Loureiro Roges

O mundo que nos rodeia é apresentado com dados estatísticos, por isso é indispensável que saibamos interpretá-los para desenvolver a capacidade de análise. Mas, pesquisas educacionais que verificam o índice de alfabetismo dos brasileiros, mostram que o desenvolvimento das habilidades necessárias para a interpretação destas informações numéricas ainda é precário. Após analisar os resultados destas pesquisas, em algumas escolas de Recife – PE, sentimos a necessidade de investigar a capacidade dos discentes do ensino fundamental II destas instituições de interpretarem as informações apresentadas em tabelas e gráficos. Para isso aplicamos atividades, envolvendo o Tratamento da Informação, com estes alunos. Os resultados destas atividades foram avaliados, e concluiu-se que o conteúdo em questão ainda esta sendo pouco explorado no ensino da matemática. Após essa análise desenvolvemos uma sequência de atividades, envolvendo o tema em questão, explorando gráficos e tabelas apresentados em jornais e revistas, que auxiliou os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem no desenvolvimento de habilidades e competências para uma leitura crítica de gráficos e tabelas.

Trabalho completo: 

Perfil do Aluno Evadido do Curso de Estatística da UFRGS

Autor(es) e Instituição: 
André Lacerda Biurrum - Departamento de Estatística – UFRGS
Luciana Neves Nunes - Departamento de Estatística – UFRGS
Apresentador: 
Luciana Neves Nunes

Para estudar as causas da evasão escolar é necessário, em primeiro lugar, conhecer não somente o ambiente de estudo, assim como que tipo de estudante uma Instituição de Ensino pode estar recebendo. Com o intuito de conhecer o perfil do evadido no curso de Estatística da UFRGS, foi planejada e executada uma pesquisa com os evadidos do curso, considerando os alunos que estiveram matriculados em algum momento no período de 2000 a 2007. O presente trabalho primeiramente apresenta definições de evasão no ensino superior e seus fatores causais. É apresentada a técnica de pesquisa utilizada para essa pesquisa com o aluno evadido do curso de Estatística. Em seguida são analisados os resultados da pesquisa e que tipo de ações podem ser sugeridas.

Trabalho completo: 

Introdução à Ferramenta Teoria de Resposta ao Item – TRI

Autor(es) e Instituição: 
Alexandra Waltrick Russi - Universidade Federal do Paraná
Setembrino Soares Ferreira Junior - Universidade Federal do Paraná
Apresentador: 
Alexandra Waltrick Russi

A Teoria de Resposta ao Item (TRI) é, conforme Andrade (2000), definida como o conjunto de modelos matemáticos construídos para representar a probabilidade de um indivíduo dar certa resposta a um item em determinado teste. Para isto, leva em consideração parâmetros do item e a habilidade do respondente. Apesar dos primeiros estudos direcionados à TRI datarem da década de 60 do século passado, esta área de atuação ainda é pouco divulgada no país. O objetivo deste trabalho é apresentar os elementos básicos principais da TRI à comunidade Estatística, com o intuito de disseminar as possibilidades desta ferramenta. A elaboração deste instrumento de informação utilizou como base artigos, apostilas, apresentações de trabalhos em congressos e encontros, além da consulta à literatura clássica e alguns instrumentos de avaliação educacional. A pesquisa demonstrou que avaliações com a TRI apresentam forte ganho de qualidade e são um incentivo aos alunos para dedicarem mais esforços à multidisciplinaridade dos conhecimentos do que somente à memorização de “dicas” e “macetes”. Entender e desenvolver linhas de raciocínio significa preparar indivíduos do início do século XXI com mais qualidade e assertividade. Ao final, sugere-se temas para a elaboração de trabalhos futuros.

Resumo estendido: 

IMPACTO DAS DISCIPLINAS MÉTODOS ESTATÍSTICO I e II NO CURSO DE ESTATÍSTICA

Autor(es) e Instituição: 
Carlos Virgilio
UFRN
Apresentador: 
Carlos Virgilio

Este trabalho apresenta um estudo sobre o impacto das disciplinas Métodos Estatísticos I e II no desempenho dos alunos do curso de Estatística. Essas duas disciplinas são relativamente novas, pois foi incorporado ao curso de estatística apenas em 2004, para preencher a lacuna existente na formação dos alunos, melhorando assim sua fluência nos conceitos básicos e o desenvolvimento nas disciplinas profissionalizantes. Foram feitas duas pesquisas censitárias com os discentes de Métodos Estatístico I e II com objetivo de saber o nível de satisfação dos mesmos, se freqüentam a monitoria; se trabalham, todas levando em conta a nota da 1ª avaliação. O banco de dados utilizado neste trabalho foi gentilmente cedido pela coordenação de estatística, nele contendo informações sobre todos os alunos matriculados no semestre de 2007. Observou-se um grande aumento dos alunos que freqüentam a monitoria na turma de ME II em relação à turma de ME I, isso fruto dos esforços dos professores e monitores ao longo do semestre anterior. Observou-se também que as melhores notas apresentam associação positiva com não trabalhar, ler o material à medida que o assunto é apresentado em sala de aula, grau de satisfação elevado com as disciplinas, resultados esses, de certa forma, esperados. A outra parte da pesquisa foi realizada com os professores específicos das disciplinas: inferência; amostragem; planejamento de experimento; estatística não paramétrica e dados categorizados. A pesquisa foi censitária, pois o número de professores envolvidos era de apenas oito. O resultado da pesquisa dos professores revelou que, de uma forma geral, há uma percepção positiva dos professores em relação ao impacto das disciplinas de Métodos Estatísticos I e II.

Resumo estendido: 

A Aplicação dos Métodos Estatísticos nas áreas de Química e Biologia:Análise em Periódicos

Autor(es) e Instituição: 
Maria Imaculada de L Montebelo
Maria Luisa M Calçada
Apresentador: 
Maria Luisa M Calçada

Pretende-se descrever uma ação pedagógica que objetiva a integração dos conceitos de estatística, uma disciplina de natureza instrumental, com os demais conceitos do curso em que está inserida, privilegiando o ensino contextualizado, por meio da aproximação da Estatística ao universo de ação dos alunos.
Com o desenvolvimento dessa atividade espera-se que os alunos dos cursos de licenciatura em Química e em Biologia possam responder as seguintes perguntas:
• Que métodos estatísticos estão presentes nos estudos publicados da área de saber ?

Resumo estendido: 

Avaliação do conhecimento de Estatística dos formandos em Licenciatura do IME-USP

Autor(es) e Instituição: 
Marcos Nascimento Magalhães
Apresentador: 
Marcos Nascimento Magalhães

Nos Ensinos Fundamental e Médio os tópicos de Estatística fazem parte do conteúdo da disciplina de Matemática e cabe ao professor discutir, ou não, esses assuntos nas diversas séries em que ensinar. Desse modo, o domínio do professor nesse assunto é uma condição importante para que Estatística possa ter espaço adequado no currículo desses níveis de ensino. No presente artigo, relatamos resultados de uma pesquisa realizada junto aos formandos de Licenciatura em Matemática do IME-USP. A pesquisa envolvia um Questionário e um Teste que foram aplicados, simultaneamente, de forma anônima e voluntária. Os resultados obtidos indicam problemas no domínio de alguns conceitos bãsicos de Estatística.

Resumo estendido: 

TESTE FREQUENTISTA CONDICIONAL SOBRE O PARÂMETRO MÉDIA DE TEMPO DE VIDA DE Apis mellifera

Autor(es) e Instituição: 
Thelmo Gonçalves de Souza Oliveira - Universidade Federal de São João Del Rei
Carla Regina Guimarães Brighenti - Universidade Federal de São João Del Rei
Apresentador: 
Carla Regina Guimarães Brighenti

Os testes de hipóteses frequentistas tradicionais apresentam probabilidades de erro independentes dos dados observados. Uma forma de contornar este problema é através de um teste de significância, utilizando o valor-p. Mas valores-p não são verdadeiras medidas de erros frequentistas. Uma solução frequentista é a metodologia denominada “teste frequentista condicional”. A idéia básica desse teste é particionar o espaço amostral utilizando uma função particionante H(x), e então desenvolver medidas frequentistas condicionais chamadas Probabilidade de Erro Condicional Tipo I (αx) e Tipo II (βx). Para aplicar a teoria do teste, utilizou-se um conjunto de dados obtido a partir de experimento com abelhas submetidas a diferentes temperaturas de confinamento. Assim, o objetivo deste trabalho foi testar as diferenças entre os tempos médios de vida de abelhas em diferentes temperaturas utilizando o teste de hipóteses frequentista condicional com partição de erros condicionais iguais. Concluiu-se que A utilização do teste foi adequada e pode-se tomar a decisão de rejeição ou aceitação das hipóteses com probabilidade de erro que dependiam dos dados.

Resumo estendido: 

Avaliação dos métodos para detecção de DIF (Differential Item Functioning)

Autor(es) e Instituição: 
Luís Otávio Marques Fernandes UFMG
Marcos Antônio da Cunha Santos UFMG
Apresentador: 
Luís Otávio Marques Fernandes

O trabalho é direcionado para a avaliação educacional. Na área de Teoria de Resposta ao Item, estudou-se o DIF (comportamente diferencial do item). O trabalho busca comparar dois métodos da detecção do DIF.

Resumo estendido: 

A Utilização de testes de proporção para analisar habilidades geométricas.

Autor(es) e Instituição: 
Carlos Eduardo Petronilho Boiago - UFU
Nádia Giaretta Biase - UFU
Quintiliano Siqueira Schroden Nomelini - UFU
Apresentador: 
Carlos Eduardo Petronilho Boiago

Este trabalho propõe-se analisar, discutir e verificar o que os discentes um determinado curso de pedagogia sabem sobre geometria espacial e saber se os discentes possuem habilidade verbal e visual ao se deparar com uma figura, verificando-se isso através de testes de proporções. Segundo Holfer (1981), citado por Viana (2000) existem cinco habilidades geométricas: visual, verbal, gráfica, lógica e aplicações. A discussão do trabalho queda-se apenas nas habilidades visual, já que a própria geometria e uma disciplina extremamente visual e na verbal em que se refere ao uso de palavras que designam os conceitos. Adicionalmente realizam-se testes estatísticos para verificar se a proporção de acertos é igual à proporção de erros em que relacionaram questões tridimensionais com objetos do cotidiano. Realizam-se também testes para verificar se a proporção de acertos dos discentes do período diurno era igual à proporção de acertos dos discentes do período noturno, para as figuras relacionadas. Conclui-se que nem todos possuem habilidades verbal e visual e que para algumas figuras a proporção de acerto é igual a de erros.

Resumo estendido: 
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