Educação Estatística

Estatística à Distância: uma experiência

Autor(es) e Instituição: 
Luciana Neves Nunes - UFRGS
Apresentador: 
Luciana Neves Nunes

No primeiro semestre de 2010 está sendo ministrada uma turma da disciplina de Estatística Básica que é dada aos cursos de Ciências Sociais, Geografia e Biblioteconomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) totalmente à distância. Nessa disciplina é apresentada uma introdução à estatística, acompanhada de ideias de como planejar e conduzir uma pesquisa quantitativa. Ao invés de se apresentar a Estatística com um raciocínio tipicamente matemático, como é usual nas disciplinas de estatística, são apresentados conceitos e técnicas dentro de um processo de pesquisa em Ciências Sociais e Humanas. Portanto, nesse trabalho, a idéia é descrever e divulgar a experiência de se desenvolver uma turma de Estatística Básica para as Ciências Humanas totalmente à distância.

Aperfeiçoamento do ensino de probabilidade e de estatísitica para professores do ensino fundamental

Autor(es) e Instituição: 
Ana Luiza de Freitas Kessler - UFSM
Luciane Flores Jacobi - UFSM
Leandro Duarte Radin - UFSM
Apresentador: 
Luciane Flores Jacobi

Esse trabalho tem por objetivo apresentar resultados do projeto no qual foi desenvolvida uma metodologia de ensino-aprendizagem em probabilidade e estatística, com o intuito de promover o aperfeiçoamento desses profissionais. A teoria e a aplicação de probabilidade e estatística estão sendo abordadas através de minicursos e apostilas desenvolvidas especificamente para esse fim, utilizando atividades que envolveram brincadeiras e jogos. O projeto “Ações de aprimoramento em estatística para professores de matemática do ensino fundamental” foi desenvolvido/executado no Departamento de Estatística do Centro de Ciências Naturais e Exatas (CCNE) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) no ano de 2009. Primeiramente, foi realizada uma pesquisa sobre os conteúdos Estatísticos previstos nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) (Brasil, 1997 e 1998) para 1º e 2º ciclos do Ensino Fundamental. Num segundo momento, foi feita a pesquisa dos conteúdos estatísticos envolvidos nas atividades de livros acadêmicos de Estatística, para produzir um material de conhecimento mínimo para os professores, já que a grande maioria dos profissionais que atua nos primeiros anos do ensino fundamental não teve ou não tem acesso a este tipo de material. Concluindo, pode-se observar que a produção de materiais para os educadores do ensino básico, e a capacitação dos mesmos através de cursos, minicursos e oficinas contribui para que os professores sintam-se preparados e motivados para planejar suas aulas envolvendo os conteúdos de estatística.

Resumo estendido: 

AGRUPANDO ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE BELÉM COM BASE EM FATORES ASSOCIADOS AO DESEMPENHO NA PROVA BRASIL 2007

Autor(es) e Instituição: 
Charlene de Carvalho Silva
Maria Regina Madruga
Héliton Ribeiro Tavares
Apresentador: 
Maria Regina Madruga

Neste trabalho utilizou-se o modelo de resposta ao item gradual de Samejima (1969) para construir escores relacionados a alguns fatores determinantes da proficiência média das escolas do município de Belém, no Estado do Pará, na Prova Brasil 2007, instrumento de avaliação aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) aos estudantes da 4a e 8a séries do Ensino Fundamental de escolas públicas. Neste trabalho considerou-se apenas o desempenho dos estudantes da 4ª série. Os fatores considerados neste estudo compreenderam 4 grupos: o contexto dos alunos da escola (Grupo 1), o contexto socioeconômico da escola (Grupo 2),os métodos pedagógicos da escola (Grupo 3) e atributos do corpo docente da escola (Grupo 4). A escolha desses fatores baseou-se em trabalhos anteriores, ver Soares (2002) e Soares e Andrade (2006). Para a estimação dos escores em cada grupo foram utilizados alguns itens do questionário respondido pelos alunos (Grupo 1), itens do questionário da escola (Grupo 2), itens do questionário do diretor (Grupo 3) e itens do questionário do professor (Grupo 4). Após obtenção destes escores para cada escola, utilizou-se a técnica de Análise de Agrupamento para definir estratos homogêneos de escolas com relação aos fatores considerados. Das 103 escolas consideradas no estudo, construiu-se 6 estratos para o desempenho em Matemática e 5 para o desempenho em Português.

Escala de Atitudes em relação à Estatística: estudo de validação.

Autor(es) e Instituição: 
Juliana Alvares Duarte Bonini Campos - Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP
Lívia Nordi Dovigo - Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP
Fernanda Salloumé Sampaio Bonafé - Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP
João Maroco - Instituto Superior de Psicologia Aplicada-ISPA
Apresentador: 
Juliana Alvares Duarte Bonini Campos

O objetivo do estudo foi estimar a confiabilidade e a validade da Escala de atitudes em relação à Estatística (EAE). A amostra, composta por 355 alunos do curso de Ciências Farmacêuticas, foi subdividida em 2 partes iguais: a primeira foi utilizada para explorar a estrutura fatorial da EAE e a segunda para confirmá-la. A Escala foi aplicada a 40 alunos em dois momentos distintos para verificar sua reprodutibilidade. Aplicou-se o Teste de esfericidade de Bartlett e o índice Kaiser-Meyer-Olkin (KMO). A extração dos fatores foi realizada pela Análise de Componentes Principais. Realizou-se rotação ortogonal Varimax. Foram calculados o Coeficiente alfa de Cronbach e o Coeficiente de Correlação Intraclasse. Para verificar o grau com que as dimensões satisfazem a estrutura esperada realizou-se análise fatorial confirmatória. O teste de esfericidade de Bartlett e o índice KMO foram excelentes. A maior parte dos itens apresentou fração de variância explicada pelos fatores comuns superiores a 0,50. Na distribuição dos itens verificou-se dois fatores com autovalores acima de 1 explicando 59,44% da variância total. A questão 2 saturou-se em mais que um fator. Observou-se excelente consistência interna e reprodutibilidade da EAE. Todos os itens da escala apresentaram pesos fatoriais e de confiabilidade individuais adequados e o modelo fatorial apresentou índices de qualidade de ajustamento bons com adequada validade convergente e discriminante. A Escala de atitudes em relação à Estatística apresenta estrutura bidimensional com níveis de validade e confiabilidade adequados.

Aplicação do método de captura-recaptura para estimar o rendimento do professor em sala de aula.

Autor(es) e Instituição: 
Erinaldo Leite Siqueira Júnior
Bruno Sousa Lyra
Cintia Maria Lopes Ferreira
Apresentador: 
Bruno Sousa Lyra

O método de captura-recaptura tem sido utilizado em várias áreas como na Ecologia e Epidemiologia. Inicialmente tinha-se o intuito de estimar o tamanho total de uma população. Posteriormente, observou-se que seria possível dentro de uma população desconhecida ou de difícil conhecimento, estimar uma quantidade de uma população em particular, com características próprias. Neste contexto, faremos uma breve evolução histórica do método e aplicaremos o método para estimar o rendimento dos professores em sala de aula para uma matéria em específica.

Resumo estendido: 

UMA ESCALA PARA ANALISES COMPARATIVO DAS ATITUDES EM RELACAO À ESTATISTICA EN PROFESSORES DE ESCOLA

Autor(es) e Instituição: 
Ana Sofia Aparicio Pereda, Universidad Nacional Mayor de San Marcos
Assumpta Estrada, Universidad de Lleida, España
Jorge Bazán, Pontifícia Universidad Católica del Perú
Apresentador: 
Ana Sofía Aparicio Pereda

Apresentamos um estudo que compara as atitudes em relação à Estatística entre professores espanhóis e peruanos de educação primaria. Nossos resultados indicam que as atitudes são diferentes considerando uma medida global de atitude. Adicionalmente encontramos algumas diferenças em determinadas atitudes que sugerem a necessidade de revisar o papel da Estatística na formação dos professores da cada país. A medida de atitude está baseada em uma escala originalmente em espanhol (Estrada et al, 2002) a qual foi é adaptada para o estudo comparativo apresentando propriedades psicrométricas adequadas para ambos países. Nós apresentamos uma versão em português da escala a qual pode ser usada em futuras pesquisas no Brasil. Achamos que os estudos comparativos entre países são importantes para compreender a problemática comum entre países ao respeito de esta atitude entre professores e para gerar um debate a respeito da importância de propostas curriculares contextualizadas do ensino da Estatística.

O ENSINO SOBRE A CONCEPÇÃO FREQUENTISTA DE PROBABILIDADE ESTRUTURADO NA SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL

Autor(es) e Instituição: 
João Vitor Teodoro - ESALQ/USP
José Marcos Lopes - FEIS/UNESP
Gerson Barreto Mourão - ESALQ/USP
Apresentador: 
João Vitor Teodoro

O texto trata sobre uma implementação computacional, que pode ser utilizada como ferramenta no ensino de probabilidade frequentista, fazendo uma simulação é possível estabelecer relação entre prática e teoria, melhorando o entendimento sobre a ocorrência natural dos eventos.

Estatística na vida cotidiana: banco de exemplos em Bioestatística

Autor(es) e Instituição: 
Ana Júlia Câmara - Universidade Federal de Minas Gerais
Ana Paula da Silva Prado - Universidade Federal de Minas Gerais
Dário Alves da Silva Costa - Universidade Federal de Minas Gerais
Michelle Cristiane Silva - Universidade Federal de Minas Gerais
Ilka Afonso Reis - Universidade Federal de Minas Gerais
Apresentador: 
Ilka Afonso Reis

“A Estatística faz parte da nossa vida cotidiana”. Para mostrar aos alunos das disciplinas básicas de Bioestatística que essa afirmação é verdadeira, este trabalho reuniu exemplos do uso da Estatística nas áreas Biológicas e de Saúde Humana e Animal publicados em veículos da imprensa leiga. O objetivo foi construir um banco de exemplos em Bioestatística a partir de estudos reais divulgados na imprensa leiga (revistas semanais, jornais, sites na internet, boletins, etc.) e alguns artigos publicados em revistas científicas. Esse banco de exemplos pode servir de apoio a professores para motivar seus alunos das áreas Biológicas e de Saúde no aprendizado de Estatística, utilizando exemplos de estudos reais (e curiosos) nas aulas, exercícios e avaliações. Foram coletados aproximadamente 100 exemplos envolvendo estudos comparativos, do qual foram selecionados cerca de 70 exemplos. Esses estudos foram previamente classificados pelos integrantes do projeto em estudos observacionais (coorte, caso-controle ou cross-sectional) ou experimentais (ensaio clínico aleatorizado). Alguns dos exemplos possuem dados suficientes para que as análises utilizadas possam ser reproduzidas.

Resumo estendido: 

Utilizando o Jogo Banco Imobiliário para o Aprendizado do Programa R e de Estatística Computacional

Autor(es) e Instituição: 
João Henrique Medeiros Monteiro
Isaías Mechillemoth da Silva Lira
Rodrigo Almeida de Arruda
Valter Eduardo da Silva Júnior
Getúlio José Amorim do Amaral
Fábio Mariano Bayer
Universidade Federal de Pernambuco
Apresentador: 
Valter Eduardo da Silva Júnior

Vários autores tem defendido o uso de problemas práticos em sala
de aula para melhorar o aprendizado e motivar os alunos. Dentre esses
autores, podemos destacar Deming (1986) e Hoerl e Snee (2002) que apresentam
o uso de jogos como parte do aprendizado de conceitos estatísticos.
O jogo utilizado em nosso trabalho foi o Banco Imobiliário, que é um jogo
para 2 a 6 participantes, sendo bastante conhecido do público em geral.
Esse jogo foi implementado na linguagem de programação gratuita R (R
Development Core Team, 2008). Deve-se destacar que a implementação
do Banco Imobiliário representa a aplicação de várias estruturas de algoritmos
e conceitos de estatística computacional. Por exemplo, no início do
jogo, um jogador lança dois dados, que são somados e fornecem a quantidade
de casas que o jogador deve percorrer. No programa R, para representar
esse procedimento do jogo, gera-se dois números aleatórios, com
a função “sample”, e somam-se estes números, produzindo a quantidade
de interesse. A implementação do Banco Imobiliário representou uma
ótima oportunidade de aprendizado e motivação por parte dos alunos. O
envolvimento dos mesmos nesta atividade foi bastante perceptível. Caso
o leitor tenha interesse no algoritmo em R desenvolvido, este pode ser
fornecido a partir de uma solicitação aos autores deste trabalho.

Resumo estendido: 
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