Outras

Seleção de modelos espaciais para a relação hipsométrica sob um enfoque bayesiano

Autor(es) e Instituição: 
Júlio César Pereira, UFSCAR - Sorocaba
Carlos Alberto Martinelli de Souza, UFSCAR - Sorocaba
Débora Arantes Campos Mourão, UFSCAR - Sorocaba
Verônica Scalet, UFSCAR - Sorocaba
Apresentador: 
Júlio César Pereira

Visando reduzir custos e tempo, muitas vezes, nas parcelas de um inventário florestal, apenas algumas árvores têm suas alturas medidas, sendo necessário estimar a altura das demais. Para isso é comum o uso de modelos de regressão relacionando altura e o diâmetro à altura do peito. No entanto, a suposição de independência dos erros em um modelo de regressão nem sempre é razoável, uma vez que para medidas feitas em pontos próximos entre si, espera-se que as alturas tenham valores parecidos (alta correlação espacial). Neste contexto, o presente trabalho tem por objetivo, comparar, sob o enfoque bayesiano, quatro modelos de regressão para relação hipsométrica, sendo dois deles comumente utilizados na literatura e outros dois modelos correspondentes aos dois primeiros adicionados de uma componente espacial (descrevendo a autocorrelação espacial), para um plantio de Pinus sp da Floresta Nacional de Ipanema - SP. Dos modelos ajustados o modelo que se mostrou com melhor desempenho foi o modelo com componente espacial e tendência quadrática em relação ao dap.

Resumo estendido: 

Tamanho amostral para análise de medidas repetidas em estudos longitudinais

Autor(es) e Instituição: 
Daniele de Brito Trindade, PIBIC-FAPESB/UFBA
Renata Miranda Esquivel, UFBA
Leila Denise A. F. Amorim*, UFBA
Apresentador: 
Daniele de Brito Trindade

O planejamento de um estudo longitudinal em que cada unidade de investigação é observada em todas as ocasiões para as quais o estudo foi globalmente dimensionado precisa considerar características especiais deste tipo de dado, como correlação e heterocedasticidade. O cálculo do tamanho da amostra depende de suposições, que podem mudar facilmente, e do objetivo do estudo. Este trabalho tem com meta sumarizar e comparar alguns procedimentos disponíveis na literatura para cálculo do tamanho amostral em estudos longitudinais com medidas repetidas. Se o estudo é longitudinal e objetiva comparar médias entre dois grupos, a literatura apresenta diferentes abordagens para considerar a dependência entre medidas repetidas no tempo (Twisk, 2003; Kirby et al, 1994; Overall e Doyle, 1994). Um dos procedimentos objetiva comparar a evolução da variável de interesse durante o período de acompanhamento; o outro almeja comparar taxas de mudança da trajetória linear ao longo do tempo; enquanto o terceiro procedimento testa a diferença nos escores de mudanças entre a primeira e a última mensurações dos dois grupos. A comparação desses métodos foi realizada considerando-se diferentes cenários, contemplando variação no número de mensurações, na diferença das médias entre os grupos, na variabilidade estimada para a variável de interesse e nos parâmetros da estrutura de correlação. Pode-se verificar diferenças substanciais no tamanho amostral obtido pelos três procedimentos a depender dos parâmetros a serem considerados. Verifica-se, em particular, mesma tendência nos resultados provenientes dos métodos propostos por Kirby e colaboradores (1994) e Overall e Doyle (1994). Vale ressaltar que a escolha do procedimento vai depender, mais especificamente, do objetivo do estudo e das informações disponíveis para o cálculo amostral. No entanto, as relações encontradas entre os parâmetros dos diferentes procedimentos permite o uso de dados disponíveis para implementação de qualquer um destes métodos. A distinção entre os diferentes métodos que se encontram disponíveis na literatura para cálculo do tamanho amostral em estudos longitudinais pode tornar o planejamento deste tipo de estudo mais robusto e eficaz para responder às perguntas de investigação de pesquisadores das diversas áreas do conhecimento.

*Pesquisa com financiamento da FAPESB (Termo Outorga n° APR 0434/2008)

Resumo estendido: 

Utilizando o Jogo Banco Imobiliário para o Aprendizado do Programa R e de Estatística Computacional

Autor(es) e Instituição: 
João Henrique Medeiros Monteiro
Isaías Mechillemoth da Silva Lira
Rodrigo Almeida de Arruda
Valter Eduardo da Silva Júnior
Getúlio José Amorim do Amaral
Fábio Mariano Bayer
Universidade Federal de Pernambuco
Apresentador: 
Valter Eduardo da Silva Júnior

Vários autores tem defendido o uso de problemas práticos em sala
de aula para melhorar o aprendizado e motivar os alunos. Dentre esses
autores, podemos destacar Deming (1986) e Hoerl e Snee (2002) que apresentam
o uso de jogos como parte do aprendizado de conceitos estatísticos.
O jogo utilizado em nosso trabalho foi o Banco Imobiliário, que é um jogo
para 2 a 6 participantes, sendo bastante conhecido do público em geral.
Esse jogo foi implementado na linguagem de programação gratuita R (R
Development Core Team, 2008). Deve-se destacar que a implementação
do Banco Imobiliário representa a aplicação de várias estruturas de algoritmos
e conceitos de estatística computacional. Por exemplo, no início do
jogo, um jogador lança dois dados, que são somados e fornecem a quantidade
de casas que o jogador deve percorrer. No programa R, para representar
esse procedimento do jogo, gera-se dois números aleatórios, com
a função “sample”, e somam-se estes números, produzindo a quantidade
de interesse. A implementação do Banco Imobiliário representou uma
ótima oportunidade de aprendizado e motivação por parte dos alunos. O
envolvimento dos mesmos nesta atividade foi bastante perceptível. Caso
o leitor tenha interesse no algoritmo em R desenvolvido, este pode ser
fornecido a partir de uma solicitação aos autores deste trabalho.

Resumo estendido: 
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