Durante décadas, o Estado Brasileiro criou seus Institutos de Pesquisa, com dedicações específicas. Esses centros visam fomentar o desenvolvimento técnico-científico em áreas consideradas estratégicas, cumprindo missões de Estado. Todos eles foram dotados de um corpo técnico de excelência, permitindo cumprir seus objetivos estratégicos e contribuir para o desenvolvimento da Nação.
Dentre esses institutos, o maior deles é o INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE), criado em 1961, voltado para o desenvolvimento de tecnologia espacial em prol do progresso do Brasil.
Ao longo do tempo, o INPE se consolidou, adquirindo um prestígio internacional, sendo considerado um centro de excelência em suas áreas de atuação.
Dentre essas áreas, a de "Sensoriamento Remoto e Observação da Terra" logo adquiriu alto prestígio, realizando um trabalho de excelência idêntico ao que é empreendido pelos mais respeitados centros internacionais. Em especial, o INPE usa dados obtidos de satélites de "Observação da Terra", incluindo dados originários de satélites desenvolvidos no próprio Instituto, para acompanhar o desmatamento da região amazônica. Os dados são coletados e procedimentos de análise e consolidação são aplicados, obtendo os resultados que são periodicamente divulgados. Esses procedimentos são rastreáveis e obedecem às mesmas metodologias empregadas em outros centros congêneres.
Visando defender o legado científico e tecnológico, desenvolvido com tanto esmero e dedicação ao longo de gerações, e reconhecendo o papel de excelência que o INPE vem fazendo ao cumprir sua missão de Estado, a Diretoria e o Conselho da Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional (SBMAC) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) vem a público externar seu total apoio ao INPE, sua equipe técnica-científica e seu Diretor, Prof. Ricardo Galvão, repudiando veementemente as críticas gratuitas e sem embasamento técnico que lhes foram dirigidas.
Destacamos nossa crença, enquanto Sociedades Científicas, que o desenvolvimento da Nação depende de um compromisso de Estado com a Educação e o desenvolvimento científico e tecnológico.
Carlile Lavor (Presidente - SBMAC) e Paolo Piccione (Presidente - SBM)