Estatística Aplicada em Agronomia e Biologia
Gráficos biplot e joint plot para o estudo da interação tripla
Este trabalho tem os seguintes objetivos: propor uma sistemática para o estudo e a interpretação da estabilidade e adaptabilidade fenotípica, através do modelo de Tucker3; avaliar o uso do gráfico joint plot; comparar os resultados obtidos pela metodologia de três entradas com os resultados obtidos pelo modelo AMMI de duas entradas e análise biplot . Os dados a serem utilizados são relativos a 13 genótipos de feijão que foram conduzidos em 9 experimentos. Os resultados indicaram que o gráfico joint plot, facilita o entendimento da interação tripla e traz ao pesquisador informações mais reais sobre a interação tripla, do que a modelagem AMMI de duas entradas; o genótipo 6 é o que menos contribui para a interação e o os genótipos 12, 9 e 5 são os que mais contribuem para a interação
Modelagem do crescimento de clones de Eucalyptus via modelo de Chapman-Richards com diferentes distribuições simétricas
O Pólo Gesseiro do Araripe em Pernambuco é um grande consumidor de madeira para produção de gesso. Devido à grande necessidade de se buscar uma alternativa econômica e ambiental para a região é de interesse obter uma produção sustentável para o Eucalyptus ssp, uma vez que esta é um gênero de rápido crescimento e grande versatilidade. No planejamento do manejo florestal sustentado uma variável é de extrema importância: o crescimento. Sua modelagem é fundamental na prognose da produtividade, qualidade do local e dinâmica de populações. Geralmente, as curvas de crescimento são estudadas por meio de modelos não-lineares desenvolvidos empiricamente para relacionar, por exemplo, circunferência e idade. Um modelo não-linear bastante utilizado na prática para modelar curvas de crescimento é o modelo de Chapman-Richards. Em estudos deste tipo, em geral, assume-se que os erros seguem distribuição normal. Contudo, a modelagem sob a suposição de erros com distribuição normal é bastante sensível a valores atípicos que por ventura possam ocorrer, podendo distorcer as estimativas dos parâmetros. Uma alternativa para corrigir esse problema é adotar distribuições mais robustas que a distribuição normal. Desta forma, a classe de modelos simétricos se torna uma alternativa viável para corrigir tal problema. Com a expectativa de obter melhores estimativas de crescimento de Eucalyptus ssp, aplicaram-se ao modelo de Chapman-Richards as seguintes distribuições: normal, t de Student, Cauchy, exponencial potência e logística II que apresentou a distribuição Cauchy com melhores estimativas de crescimento em circunferência de Eucalyptus ssp no Pólo Gesseiro de Pernambuco.
Interferência Clonal em Populações Sexuadas
Nós investigamos a taxa de substituição de mutações vantajosas em populações de organismos haplóides, assumindo que o mecanismo de recombinação está fixo, com a ocorrência de mutações benéficas e deletérias. Propomos um modelo de população finita de indivíduos em que permitiu a recombinação com taxa r e quantificamos o sexo no modelo. Verificamos que o sexo e a recombinação aumentam a taxa de adaptação por permitir a recombinação das mutações originalmente benéficas em linhagens distintas da população e, assim, reduz a intensidade da interferência clonal. A vantagem do sexo é maior até quando ocorrem mutações deletérias, pois a recombinação possui um papel importante, porque eliminam as mutações deletérias com maior eficiência. Porém, nossos resultados de simulação demonstram também a ocorrência de evidências da interferência clonal em populações sexuadas. Observamos que, comparando a população sexuada com a assexuada, a interferência clonal ocorre para taxas mais elevadas de mutação benéfica. Notamos claramente a redução no ritmo de crescimento da taxa de fixação das mutações benéficas juntamente com o aumento do efeito médio seletivo das mutações que se fixam. E determinamos as distribuições que melhor descrevem a distribuição do efeito seletivo das mutações benéficas que conseguem se fixar em uma população.
Seleção de modelos espaciais para a relação hipsométrica sob um enfoque bayesiano
Visando reduzir custos e tempo, muitas vezes, nas parcelas de um inventário florestal, apenas algumas árvores têm suas alturas medidas, sendo necessário estimar a altura das demais. Para isso é comum o uso de modelos de regressão relacionando altura e o diâmetro à altura do peito. No entanto, a suposição de independência dos erros em um modelo de regressão nem sempre é razoável, uma vez que para medidas feitas em pontos próximos entre si, espera-se que as alturas tenham valores parecidos (alta correlação espacial). Neste contexto, o presente trabalho tem por objetivo, comparar, sob o enfoque bayesiano, quatro modelos de regressão para relação hipsométrica, sendo dois deles comumente utilizados na literatura e outros dois modelos correspondentes aos dois primeiros adicionados de uma componente espacial (descrevendo a autocorrelação espacial), para um plantio de Pinus sp da Floresta Nacional de Ipanema - SP. Dos modelos ajustados o modelo que se mostrou com melhor desempenho foi o modelo com componente espacial e tendência quadrática em relação ao dap.
Avaliação da eficiência do método de Ward para comparação de modelos logísticos
Pesquisadores das mais diversas áreas deparam-se com a necessidade de comparar conjuntos de dados ou equações ajustadas para os vários tratamentos em estudo. Quando essas equações são consideradas idênticas, elas podem ser agrupadas em uma única expressão, o que simplifica a interpretação dos dados e a discussão dos resultados. Nesse sentido a literatura estatística apresenta alguns testes de identidade de modelos de regressão ou de alguns de seus coeficientes. Porém algumas dessas técnicas são trabalhosas ou apresentam limitações. Assim, devido à simplicidade de se trabalhar com a análise de agrupamento tem-se percebido a utilização de métodos de agrupamento para a comparação de modelos. Portanto, esse trabalho tem como objetivo avaliar a eficiência do método de agrupamento de Ward na comparação de modelos logísticos.
Modelagem de dados de Microarranjos via Teoria da Resposta ao Item
Este trabalho apresenta uma modelagem probabilística via Teoria da Resposta ao Item quando caracterizamos uma determinada dependência entre os itens, sem abandonar a independência condicional, o que pode ser muito razoável em muitas situações. O modelo é aplicado a dados obtidos no estudo com microarranjos, desenvolvido no Laboratório de Cardiologia Molecular do Instituto do Coração - USP, em um experimento com 50 tratamentos para verifcar genes responsáveis pelo funcionamento da hipertensão arterial. Estes tratamentos, frutos de fatores que provocam mutações gênicas, provavelmente terão níveis de atividade de acordo com os fatores e os níveis podem apresentar um certo grau de dependência. Assim sendo, o objetivo desse trabalho é modelar a estrutura de covariâncias entre esses 50 tratamentos.
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