Análise Multivariada

UMA AVALIAÇÃO SOBRE OS ÍNDICES DE SAÚDE NO ESTADO DE SÃO PAULO

Autor(es) e Instituição: 
Aline Ricardo de Oliveira - Universidade Federal de São Carlos - UFSCar
Mayara Valentim - Universidade Federal de São Carlos - UFSCar
Raony Cassab Castro Cesar - Universidade Federal de São Carlos - UFSCar
Tiago Ribeiro Pelegrini - Universidade Federal de São Carlos - UFSCar
Pedro Ferreira Filho - Universidade Federal de São Carlos - UFSCar
Apresentador: 
Raony Cassab Castro Cesar

Visando a importância de quantificar um conceito amplo, tal qual a saúde de
uma população, o grupo PET-Estatística da Universidade Federal de São Carlos está desenvolvendo estudos sobre índices sociais nesta área. Esse estudo tem como finalidade identificar as relações partir dos índices de saúde escolhidos e classificar as regiões de governo do estado de São Paulo. A saúde neste trabalho será medida através de índices sobre condições demográficas, número de profissionais da área e condições da gravidez e do bebê.

Resumo estendido: 

ANÁLISE MULTIVARIADA APLICADA NO ESTUDO DE OCORRÊNCIAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL SOFRIDA POR CRIANÇAS

Autor(es) e Instituição: 
Priscila Alcantara Figueira UFPA
José Messias Fonseca da Silva UFPA
Vanessa Mayara Souza Pamplona UFPA
Adrilayne dos Reis Araújo UFPA
Apresentador: 
Priscila Alcantara Figueira

Este trabalho tem como objetivo utilizar técnicas estatísticas multivariadas para estudar as ocorrências de violência sexual sofridas por crianças, na Região Metropolitana de Belém, no período de 2003 a 2007. Duas técnicas estatísticas distintas foram utilizadas: Análise de Componentes Principais, Análise de Correspondência. A partir da Análise de Correspondência pode-se verificar que na segunda-feira há grande probabilidade do delito ocorrer no turno da madrugada, já na terça-feira existe grande probabilidade do delito ocorrer no turno da manhã. Na Análise de Componentes Principais, pode-se observar que, o local residência é o que apresenta o maior percentual das ocorrências.

Análise de correspondência como instrumento para descrição do perfil do vestibular 2008 da UESC: aspectos escolares e sociais.

Autor(es) e Instituição: 
Marcelo Inácio Ferreira Ferraz - UESC
Enio Jelihovschi - UESC
Fernanda Barbosa Silveira - UESC
Apresentador: 
Enio Jelihovschi - UESC

Esse trabalho analisa o perfil do vestibulando de uma instituição pública, a UESC, no primeiro processo seletivo com sistema de cotas. Para identificação desse perfil optou-se pela utilização da análise de correspondência, uma técnica da estatística multivariada que trata de variáveis categóricas, visando representar graficamente o conjunto de dados para facilitar a interpretação do relacionamento entre as variáveis. A base de dados foi composta pelos questionários sócio-cultural do processo seletivo do vestibular de 2008. Os resultados identificaram como já era esperado que a polarização principal, o que marca a diferença entre os alunos da região da UESC é a diferença econômica que se manifesta tanto na formação escolar fundamental e média do estudante como na sua vida sócio-cultural.

Resumo estendido: 

Verificação de Assinatura Offline Baseada em Estatística Tipo Escore

Autor(es) e Instituição: 
Hélio G. de Souza Júnior, Universidade Federal de Pernambuco
Abraão D. C. Nascimento, Universidade Federal de Pernambuco
Manoel R. Sena Jr., Universidade Federal de Pernambuco
Apresentador: 
Hélio G. de Souza Júnior

O uso de estatística escore em melhoramento de métodos de classificação de padrões tem recebido considerável atenção. A problemática nesta metodologia é a garantia da distribuição
assintótica das estatísticas de teste utilizadas a partir de um certo tamanho de amostra. Nelson et al. [4] propuseram um método de classificação eficiente para diferentes tamanhos de amostra via estatística escore tendo a qui-quadrado como distribuição limite. Motivado pelo problema de verificação de assinaturas, este trabalho propõe um novo teste de hipótese baseado na distribuição beta. Além disso, nós utilizamos simulação de Monte Carlo para comparar o depempenho desta nova metodologia à dois métodos clássicos baseados nas distribuições qui-quadrado e T2 de Hotelling.

Nupcialidade e desigualdade social: análise de correspondência múltipla dos tipos de relação entre mulheres e homens em Recife (2000)

Autor(es) e Instituição: 
Mariana Cordeiro de Melo Batista
Alexandre Zarias
André Luis Santiago Maia
Wilson Fusco
Apresentador: 
Mariana Cordeiro de Melo Batista

Esta comunicação tem por objetivo apresentar os resultados da aplicação do método de análise de correspondência múltipla (ACM) às variáveis de estado conjugal e estado civil do município de Recife-PE, a partir dos dados do Censo demográfico 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se de uma forma de avaliar o quanto as condições socioeconômicas – selecionadas as variáveis de renda, escolaridade e idade – afetam as formas de nupcialidade. Tal tipo de análise permite examinar os diferentes tipos de relações entre mulheres e homens segundo o contexto legal brasileiro. O resultado deste estudo indica que as condições socioeconômicas têm relação direta com a formalização legal das uniões e da separação entre casais.

Resumo estendido: 

ANÁLISE DE AGRUPAMENTOS USADA COMO AUXILIAR NA INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DA ANÁLISE DE CORRESPONDÊNCIA MÚLTIPLA – UM EXEMPLO PRÁTICO

Autor(es) e Instituição: 
Pedro Vicente da Silva Neto
Maria Cristina Falcão Raposo
Apresentador: 
Pedro Vicente da Silva Neto

Atualmente, as autarquias federais de Ensino Superior no Brasil recebem recursos orçamentários de custeio e capital (OCC), a partir de um modelo matemático com forte componente definido em função da quantidade de aluno equivalente e estes valores recebidos são administrados de forma centralizada, sendo uma pequena parcela distribuída de forma descentralizada. No caso da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) a descentralização dos recursos referidos é realizada em níveis de unidades ou centros acadêmicos e seus respectivos departamentos. As variáveis que caracterizam as semelhanças e diferenças entre departamentos foram usadas para exemplificar o uso da Análise de Agrupamento como auxiliar na interpretação dos resultados da Análise de Correspondência Múltipla (ACM). As técnicas de Análise de Correspondência Múltipla (ACM) e de Análise de Agrupamentos (Cluster Analysis) serão usadas para analisar as variáveis que a UFPE considera na distribuição de recursos descentralizados de OCC. A análise gráfica bidimensional da ACM não era suficiente para identificar os distintos grupos. Foram identificados três grupos de departamentos e a diferença entre eles se apresentou na relação inversa entre produtividade e esforço docente em sala de aula, ou seja, os departamentos com baixa produtividade (produção científica) apresentavam carga horária aluno/hora elevados.

UMA AVALIAÇÃO DA TAXA DE CONSUMO DE ENERGIA NO ESTADO DE SÃO PAULO

Autor(es) e Instituição: 
Flavia Da Silva Costa
Julia Pettan
Victor de Andrade Corder
Victor José Sanches de Souza
Pedro Ferreira Filho
Apresentador: 
Victor de Andrade Corder

Nosso objetivo com esse trabalho foi analisar índices de energia das regiões de governo do Estado de São Paulo. Para isso trabalhamos com a base de dados da Fundação SEADE, na qual obtivemos doze índices que refletiam o consumo de energia em diferentes setores. Uma vez que os totais eram conhecidos, optamos por trabalhar com proporções ao invés de números absolutos. A partir de um estudo dessas proporções, foi feita uma análise por região onde se observou o comportamento e com isso conseguimos verificar quais as regiões que são mais similares entre si e identificarmos subgrupos de regiões homogêneas. Como resultado disso foram encontrados quatro grupos com características bem especificas, representando a concentração das maiores proporções e nos permitindo identificar uma relação entre o tamanho e localização da cidade com os maiores enfoques de gasto de energia.

Estudo da Viabilidade da utilização de Cartão de Crédito para um Grupo de Clientes Essenciais

Autor(es) e Instituição: 
Cleyton Zanardo de Oliveira - CER, DEs, UFSCar
Vera Lúcia Damasceno Tomazella - DEs, UFSCar
Apresentador: 
Cleyton Zanardo de Oliveira

Uma única pessoa pode possuir mais de um cartão de crédito, podendo ser do mesmo banco ou não. No entanto há um cartão que possui a preferência do cliente no momento em que realiza suas transações. Dentre todos os cartões do cliente esse será considerado o seu primeiro cartão, e assim tornando-o fortemente vinculado ao banco de origem do cartão. O local onde o cliente transaciona, no banco é denominado MCC, estes lugares são divididos de acordo com seu ramo comercial. Entre esses grupos existem os MCC’s básicos, onde estes dividem os clientes em dois grupos distintos. Um grupo que possui faturamento e número de transações baixo, e o outro grupo que possui faturamento e número de transações alto. Os clientes que pertencerem ao segundo são chamados de Essenciais. Diante disto, o objetivo deste estudo foi encontrar MCC’s que vinculam o cliente com a Instituição Financeira, tornando-o um Cliente Essencial.

UMA ANÁLISE DE INDICADORES EDUCACIONAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO

Autor(es) e Instituição: 
Brian Alvarez Ribeiro de Melo - UFSCar
Bárbara Cristina Arnoni de Araújo - UFSCar
Débora Vannuchi Decicino - UFSCar
Jadson Luan dos Santos Marcelino - UFSCar
Pedro Ferreira Filho - UFSCar
Apresentador: 
Jadson Luan dos Santos Marcelino

Este trabalho tem como objetivo analisar índices de educação das regiões de governo do Estado de São Paulo. A partir da base de dados da Fundação SEADE, nove índices relacionados a diferentes aspectos educacionais foram selecionados, e através destes índices foi feita uma análise por região de governo onde se observou o comportamento, relacionado à educação, do estado de São Paulo de forma geral e segundo as regiões de governo, e partindo desta idéia as 43 regiões de governo foram subdivididas em grupos que apresentaram as mesmas características. Como resultado foram encontrados quatro grupos com características bem especificas, sendo que, um grupo apresenta altas taxas de evasão escolar, em outro a quantidade de concluintes nos ensinos fundamental, médio e superior é alta, o terceiro grupo caracteriza-se por apresentar alta taxa de aprovação escolar e uma taxa de analfabetismo relativamente grande, e o último grupo apresenta uma grande quantidade de concluintes, a média de anos estudados e a taxa de aprovação são altas.

Escala de Atitudes em relação à Estatística: estudo de validação.

Autor(es) e Instituição: 
Juliana Alvares Duarte Bonini Campos - Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP
Lívia Nordi Dovigo - Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP
Fernanda Salloumé Sampaio Bonafé - Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP
João Maroco - Instituto Superior de Psicologia Aplicada-ISPA
Apresentador: 
Juliana Alvares Duarte Bonini Campos

O objetivo do estudo foi estimar a confiabilidade e a validade da Escala de atitudes em relação à Estatística (EAE). A amostra, composta por 355 alunos do curso de Ciências Farmacêuticas, foi subdividida em 2 partes iguais: a primeira foi utilizada para explorar a estrutura fatorial da EAE e a segunda para confirmá-la. A Escala foi aplicada a 40 alunos em dois momentos distintos para verificar sua reprodutibilidade. Aplicou-se o Teste de esfericidade de Bartlett e o índice Kaiser-Meyer-Olkin (KMO). A extração dos fatores foi realizada pela Análise de Componentes Principais. Realizou-se rotação ortogonal Varimax. Foram calculados o Coeficiente alfa de Cronbach e o Coeficiente de Correlação Intraclasse. Para verificar o grau com que as dimensões satisfazem a estrutura esperada realizou-se análise fatorial confirmatória. O teste de esfericidade de Bartlett e o índice KMO foram excelentes. A maior parte dos itens apresentou fração de variância explicada pelos fatores comuns superiores a 0,50. Na distribuição dos itens verificou-se dois fatores com autovalores acima de 1 explicando 59,44% da variância total. A questão 2 saturou-se em mais que um fator. Observou-se excelente consistência interna e reprodutibilidade da EAE. Todos os itens da escala apresentaram pesos fatoriais e de confiabilidade individuais adequados e o modelo fatorial apresentou índices de qualidade de ajustamento bons com adequada validade convergente e discriminante. A Escala de atitudes em relação à Estatística apresenta estrutura bidimensional com níveis de validade e confiabilidade adequados.

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