Métodos de regressão não linear para determinação de tamanho de parcelas em ensaio com sistema radicular de mudas de cafeeiro.
O café é uma das bebidas mais populares do mundo, com grande relevância para economia mundial e principalmente para a do Brasil. A pesquisa na cafeicultura tem possibilitado o desenvolvimento de novas tecnologias, variedades, redução dos custos de produção, melhor qualidade e maior produtividade. Determinar um tamanho ótimo para parcelas experimentais é de fundamental importância, no que diz respeito, ao maior aproveitamento e menor custo benefício para experimentos com mudas de café. Estimar o número de mudas para avaliação de tratamentos visa diminuir o erro experimental, maximizar a precisão das informações obtidas e até reduzir os recursos financeiros empregados. Neste trabalho, objetivou-se estimar o tamanho ótimo de parcelas para experimentos, onde é avaliado o desenvolvimento radicular de mudas de cafeeiro da cultivar Rubi MG 1192. Um ensaio de uniformidade com essa cultivar foi conduzido e a unidade básica foi definida como uma muda. Foram avaliadas a fitomassa radicular fresca e seca em gramas; e o comprimento radicular em centímetros. Após a simulação dos 14 tamanhos de parcela, através do agrupamento das unidades básicas adjacentes, foi estimado o coeficiente de variação médio para cada tamanho de parcela. Com base nessa estatística, foram estimados os índices de variabilidade radicular e o tamanho ótimo de parcela, utilizando dois modelos de regressão não linear: o método da máxima curvatura modificado e o modelo segmentado linear com platô de resposta, que estimaram tamanhos de parcela diferentes. O tamanho de parcela sugerido pelo método mais exigente para ensaios com mudas de café da cultivar Rubi MG 1192 foi estimado em 12 mudas.