Uso de preservativo masculino e seus potenciais determinantes na prática sexual de mulheres residentes em Boa Vista e Manaus, 2008

Autor(es) e Instituição: 
Lára de Melo Barbosa - UFRN
Maria Helena Constantino Spyrides - UFRN
Jeanete Alves Moreira - UFRN
Luana Junqueira Dias Myrrha - UFRN
Maria Célia de Carvalho Formiga - UFRN
Apresentador: 
Maria Célia de Carvalho Formiga - UFRN

O Brasil é um dos países em que o número de casos de aids é dos mais elevados do mundo, o que, em parte, se deve à dimensão populacional do País. O Ministério da Saúde notificou mais de 544 mil casos de pessoas com HIV/aids no período de 1980-2009. Desse total, 356 mil foram verificados entre os homens e cerca de 188 mil entre as mulheres. Os dados revelam ainda que, como se tem verificado em muitos países, há cada vez mais mulheres se infectando pelo vírus HIV/aids no Brasil. A feminização da aids é uma das alterações que o padrão epidemiológico do HIV/aids vêm sofrendo em anos recentes. Sabidamente, no Brasil, os métodos anticoncepcionais mais utilizados são a esterilização feminina e a pílula que são métodos que não protegem contra o HIV e as DST. Em que pese o fato do aumento do uso do preservativo como método anticoncepcional, ainda é bastante modesta as participações daqueles que o utilizam no Brasil Diante do contexto de feminização da aids, é evidente a necessidade de se estudar a população feminina em regiões que atualmente apresentam crescimento no número de notificações como o Norte e Nordeste. Nesse sentido, este estudo pretende identificar fatores que intervêm no uso do preservativo masculino na última relação sexual, com base no arcabouço teórico da temática da vulnerabilidade, por meio dos modelos logísticos univariados, utilizando as informações das mulheres residentes nos municípios de Manaus e Boa Vista.

Resumo estendido: