Estatística Aplicada em Ciências Médicas, Saúde e Meio Ambiente

Análise de Sobrevivência para o Período entre as Últimas Doações em Doador de Retorno Inapto Sorológico para HIV, HTLV e Hepatites B e C

Autor(es) e Instituição: 
Gislene Araujo Pereira- Universidade Federal de Alfenas-MG-UNIFAL
Letícia Lima Milani-Universidade Federal de Alfenas-MG-UNIFAL
Mário Javier Ferrua Vivanco-Universidade Federal de Lavras-UFLA
Gilberto de Araujo Pereira-Universidade Federal do Triângulo Mineiro-UFTM
Hélio de Moraes-Souza-Universidade Federal do Triângulo Mineiro-UFTM
Fábio Antônio de Andrade -Universidade Federal do Triângulo Mineiro-UFTM
Apresentador: 
Gislene Araujo Pereira

Este trabalho tem por objetivo analisar o período entre as últimas doações em doador de retorno inapto sorológico para HIV, HTLV e Hepatites B e C, e com base neste período, determinar o risco estimado da janela imunológica, e também ajustar um modelo de regressão paramétrico, onde covariáveis são consideradas.
A determinação do risco estimado da janela imunológica é feita por meio dos modelos probabilísticos de sobrevivência, já o ajuste do modelo, considerando covariáveis, é feito por meio dos modelos de tempo de vida acelerado (AFT).

Resumo estendido: 

A Capacidade de Autocuidado dos Idosos Usuários do Programa de Enfermagem Gerontogeriátrica da Universidade Federal Fluminense

Autor(es) e Instituição: 
Dirley Moreira dos Santos
Marcia Andrade
Selma Petra Chaves Sá
Carlos Alberto Q. Coimbra
Lorena Maria Volkers Robers
Apresentador: 
Marcia Andrade

Este trabalho apresenta um estudo exploratório para a determinação de escalas relacionadas às capacidades de autocuidado de idosos. A amostra consistiu em idosos inscritos no programa “A Enfermagem na Assistência à Saúde do Idoso e seus Cuidadores” da Universidade Federal Fluminense - EASIC/UFF. A pesquisa, iniciada em agosto de 2008, teve duração de um ano e foi feita por meio de entrevistas com perguntas fechadas contidas na Escala de Autocuidado de ASA-A, validada por Silva [1]. O instrumento foi aplicado no momento da consulta agendada para os 48 idosos saudáveis e/ou portadores de doenças crônicas degenerativas (exceto demências). Cada um dos 24 itens deste questionário admite respostas em uma escala Likert. Estes dizem respeito à: disponibilidade, vontade e condições dos idosos em modificarem as suas vidas, e ainda permitem avaliar os cuidados com a alimentação, higiene e peso, além de outras características. Para melhor caracterização dos idosos, também foram incluídas informações sobre gênero, idade, escolaridade e estado civil.

Resumo estendido: 

Uma Análise Comparativa de Modelos para Classificação e Previsão de Sobrevivência ou Óbito de Crianças Nascidas no Rio de Janeiro em 2006 no Primeiro Ano de Vida

Autor(es) e Instituição: 
Mariana Pereira Nunes, ENCE/IBGE
Daniel Takata Gomes, ENCE/IBGE
Apresentador: 
Daniel Takata Gomes

A Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) é muito importante para avaliar a qualidade de vida de uma população. A partir das informações do Ministério da Saúde (MS) provenientes do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) e do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) foi possível verificar como diversos fatores, como biológicos, socioeconômicos e assistenciais, estão relacionados à mortalidade de crianças no primeiro ano de vida. Assim, técnicas de Análise Multivariada e Redes Neurais foram utilizadas com o objetivo de prever o óbito (ou não) da criança no primeiro ano de vida a partir da Declaração de Nascido Vivo (DN). Em seguida essas duas metodologias foram comparadas quanto à sua eficácia na previsão dos óbitos.

Palavras-chave: Mortalidade Infantil, Análise Multivariada, Redes Neurais.

Resumo estendido: 

Efeito de prioris objetivas, estratificação da população e tamanho amostral sobre a performance dos parâmetros de desempenho de testes diagnósticos para modelos identificáveis e não identificáveis, considerando a ausência de padrão ouro

Autor(es) e Instituição: 
Gilberto de Araujo Pereira-UFTM/UFSCAR
Francisco Louzada-Neto-UFSCAR
Luis Ernesto Bueno Salasar-UFSCAR
José Galvão Leite-UFSCAR
Hélio de Moraes-Souza-UFTM
Márcia Maria Ferreira-Silva-UFTM
Valdirene de Fátima Barbosa-UNIUBE
Apresentador: 
Gilberto de Araujo Pereira

O primeiro objetivo foi avaliar, a partir de estudo de simulação, o efeito de três diferentes prioris objetivas e diferentes tamanhos amostrais sobre a probabilidade de cobertura e amplitude dos intervalos de credibilidade e o segundo foi avaliar foi avaliar o efeito dessas mesmas prioris objetivas, da técnica de estratificação da população e de diferentes tamanhos amostrais sobre a performance dos parâmetros de desempenho de múltiplos testes diagnósticos na ausência de padrão ouro, considerando dois e seis testes e duas estruturas para o modelo: primeira, o modelo de Hui e Walter com diferentes taxas de prevalências mas com sensibildades e especificidades semelhantes entre os estratos e segunda, uma extensão a este modelo considerando todos os parâmetros tais como taxas de prevalências, sensibilidades e especificidades diferentes entre os estratos, ambas estruturas consideramos quatro diferentes tamanhos de amostras (n=[50, 100, 500, 1000]) e três diferentes configurações para a taxas de prevalências nos estratos. No primeiro estudo observamos de forma geral, comportamento semelhante dos intervalos de credibilidade USUAL para qualquer valor de theta no intervalo [0,1]$ e amostras grandes (n > 500) para as três prioris, mas para amostras menores $(n < 200) a priori de Jeffreyes apresentou melhor desempenho nos limites de theta e pior nos valores intermediários. No segundo estudo, observamos para o modelo com dois testes e estrutura sem estratificação da população que o aumento do tamanho amostral aumenta a acurácia das estimativas. Considerando o modelo com estrutura estratificada (V=3) quando somente as taxas de prevalências são diferentes entre os estratos, encontramos estimativas mais precisas mesmo para amostras menores. Enquanto que para o segundo modelo, com prevalências, sensibilidades e especificidades diferentes entre os estratos encontramos estimativas mais precisas para amostras maiores, sendo a sensibildade mais acurada nos estratos com maior prevalência e a especificidade nos estratos com menor taxa de prevalência. Para todos os casos particulares a priori de Jeffreys apresentou melhor performance. Concluímos portanto que, para grandes amostras (n> 500) a segunda estrutura de modelo parece ser uma boa alternativa para avaliar a performance de múltiplos testes diagnósticos na ausência de padrão ouro a partir da priori de Jeffreys, principalmente por este estar mais próximo da realiadade do que a primeira (suposição do modelo de Hui e Walter), no entanto, devemos tomar muito cuidado naqueles estratos com taxa de prevalência próximas de 0 ou 1. Para amostras menores (n< 200) sugerimos o uso de prioris informativas. Taxas de prevalências próximas de 50% temos boas estimativas para qualquer tamanho amostral e modelos (dois ou seis testes e estratificado ou não estratificado).

Estudo do Tempo de Internação dos Pacientes Usando o Modelo de Regressão Weibull

Autor(es) e Instituição: 
Rafaela Gil / Universidade Estadual de Maringá - UEM
Carlos Aparecido dos Santos / Universidade Estadual de Maringá - UEM
Apresentador: 
Rafaela Gil

Motivados pelos dados fornecidos do Hospital Municipal de Maringá Dra. Thelma Villanova Kasprowicz, que apresenta os tempos de internação dos pacientes, utilizamos de técnicas de análise de sobrevivência para solucionar problemas encontrados com estes tempos.
Assim, um estudo sobre o tempo de internação dos pacientes é de suma importância
para o município, uma vez que, através do mesmo se faz possível uma melhor administração dos recursos no hospital.
Neste estudo buscamos técnicas para, além de modelar os tempos, incluir covariáveis
que, de alguma forma, influenciassem nos tempos de internação finais.
Dentro deste contexto, a utilização do modelo Weibull, com e sem covariáveis, parece
ser adequada para modelar os tempos de internação dos pacientes do hospital mencionado.

Resumo estendido: 

Avaliação do impacto de diferentes cenários de precipitação na incidência de leptospirose em Salvador

Autor(es) e Instituição: 
Marcel Quintana - Universidade de São Paulo - SP
Aline Araújo Nobre - Fundação Oswaldo Cruz - RJ
Albert Ko - Fundação Oswaldo Cruz - BA
Marilia Sá Carvalho - Fundação Oswaldo Cruz - RJ
Apresentador: 
Marcel Quintana

O homem vem acompanhando na história do planeta mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global. Tais mudanças ocorrem obviamente na temperatura, como também no nível de chuva, etc.
Para estimar o impacto de mudanças climáticas na incidência de leptospirose, cuja relação com o regime de chuvas é conhecida, propomos avaliar cenários diversos quanto ao padrão de pluviosidade, verificando o impacto na ocorrência da doença.
Para gerar os diferentes cenários de chuva, algumas características devem ser contempladas: estrutura temporal e valores extremos. Os cenários pessimistas devem apresentar maior probabilidade de eventos com nível e variabilidade de chuva acima do atual.
A média diária da série histórica de precipitação de 1996 a 2006 foi utilizada como linha de base. A distribuição Gama foi usada para obtermos os cenários e a escolha dos parâmetros se deu utilizando a linha de base como média da distribuição, e controlando a variância fixado um valor do coeficiente de variação (CV).
Foram geradas 2000 amostras para a série diária de precipitação com coeficientes de variação de 1 a 4, e os critérios de escolha do CV que melhor representaria a realidade foram testes comparação de média (teste t) e variância (teste F). Verificamos que com CV=1,8 o método de simulação proposto foi eficiente para representar a série observada.
A segunda etapa foi, com base em um modelo aditivo generalizado relacionando os casos de leptospirose com as variáveis climáticas, e no aumento percentual médio da pluviosidade, estimar o número de casos para cada cenário. Para o cenário com aumento médio de 20% na pluviosidade obtivemos quantil 99% máximo de 32 casos em uma única semana.

Resumo estendido: 

TESTE DE PITMAN-MORGAN APLICADO EM ESTUDOS DE BIOEQUIVALÊNCIA

Autor(es) e Instituição: 
Natalia Teixeira Fernandes/ UFMG
Arminda Lucia Siqueira/ UFMG
Paula Rocha Chellini/ Centro de Pesquisa de Biotecnologia
Apresentador: 
Natália Teixeira Fernandes

Em tese um medicamento genérico pode substituir o medicamento referência sem interferir no tratamento do paciente. Para ser vendido, o genérico precisa ser aprovado em um estudo de bioequivalência que deve ser conduzido com rigor científico e ético, seguindo uma metodologia específica. Como esse estudo é mais simples do que as pesquisas necessárias para o lançamento de um novo fármaco, os medicamentos genéricos tem um custo inferior ao medicamento referência. No Brasil, tal estudo é normatizado e fiscalizado pela ANVISA, que adota a bioequivalência média. Além da comparação das médias das duas formulações, também é importante comparar as variabilidades entre as formulações. Se elas forem diferentes, a equivalência média não implica que as duas formulações são terapeuticamente equivalentes. Neste caso, há dúvidas com relação à eficácia e segurança da formulação teste. Além disso, a igualdade de variância é uma suposição do modelo estatístico utilizado. O teste de Pitman-Morgan é o mais utilizado para verificar a igualdade de variância. Para sua implementação, uma macro do software livre R foi construída e aplicada a 42 estudos reais. Investigamos a eficácia da transformação dos dados quanto à igualdade de variâncias e o impacto que a violação do pressuposto da igualdade de variância tem sobre as conclusões de bioequivalência dos medicamentos. A metodologia do teste Pitman-Morgan e alguns resultados referentes aos 42 estudos analisados serão apresentados nesse trabalho. As conclusões obtidas poderiam ser validadas de forma mais confiável através de um estudo de simulação.

ANÁLISE BAYESIANA PARA DADOS DE DOSE-RESPOSTA

Autor(es) e Instituição: 
Andressa Kutschenko - DMS/FMRP/USP
Edson Zangiacomi Martinez - DMS/FMRP/USP
Eduardo Crosara Roncolato - DBI/FMRP/USP
José Elpidio Barbosa - DBI/FMRP/USP
Apresentador: 
Andressa Kutschenko

Ensaios do tipo dose-resposta são frequentemente usados em Toxicologia, nos quais determinada droga é administrada em k diferentes doses a n indivíduos. Por exemplo, quando um inseticida é aplicado a um determinado número de insetos, eles respondem (morrem), ou não sobrevivem, à dose aplicada. Os modelos de dose-resposta visam não somente a predição da probabilidade de sucesso π(x) para uma dosagem específica x, mas também a determinação da dosagem necessária para se atingir uma probabilidade de sucesso p, chamada de dose letal. Neste trabalho, através de um conjunto de dados reais de um estudo realizado na FMRP/USP, objetiva-se determinar a dose letal mediana para as peçonhas de 4 espécies de serpentes do gênero Bothrops administrados em camundongos usando o modelo logístico e sob o enfoque Bayesiano.

Resumo estendido: 

Aplicação do Método de Besag & Newell Modificado para Detecção de Conglomerados Espaciais de Tuberculose no Município de João Pessoa nos anos de 2007 e 2008

Autor(es) e Instituição: 
Ana Hermínia Andrade e Silva - Universidade Federal da Paraíba - UFPB
Ronei Marcos de Moraes - Universidade Federal da Paraíba - UFPB
Apresentador: 
Ana Hermínia Andrade e Silva

A Tuberculose é uma doença infecto-contagiosa e sua propagação está ligada às condições de vida da população. A implementação de políticas de saúde não deve apenas vincular-se a ocorrência dos eventos, mas ao espaço onde ocorrem, contemplando intervenções de base territorial, cujas ações estejam voltadas para áreas de risco. Este estudo teve como objetivo detectar conglomerados espaciais da tuberculose no município de João Pessoa nos anos de 2007 e 2008. Foram detectados conglomerados na região norte do município em ambos os anos de estudo e na região sudeste, apenas um conglomerado de um bairro em 2007, segundo o método de Besag e Newell.

Determinação dos fatores associados à sobrevida de mulheres com câncer de mama via modelos de longa duração Weibull Modificado

Autor(es) e Instituição: 
Cleyton Zanardo de Oliveira – CER, DEs, UFSCar
Gerson Hiroshi Yoshinari Júnior – FMRP/USP
Gleici da Silva Castro Perdoná – FMRP/USP
Francisco Louzada Neto – CER, DEs, UFSCar
Apresentador: 
Cleyton Zanardo de Oliveira

Neste trabalho propomos o ajuste de modelos com covariáveis para dados na presença de longa duração. A aplicação refere-se a tempos de sobrevivência de pacientes a partir da cirurgia de câncer de mama realizada. A sobrevida considerando o efeito das covariáveis foi estimada por dois modelos: o modelo Weibull de longa duração (WLD), e o modelo Weibull modificado de longa duração (WMLD).

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