Este ciclo de Palestras foi criado com o objetivo de evidenciar o diálogo existente entre a matemática e as demais expressões do intelecto humano, nas artes, ciências e tecnologias. As palestras, com aproximadamente 1 hora de duração, são gratuitas e dirigidas a um público amplo interessado, e não necessariamente familiarizado com conceitos avançados de matemática.
Na primeira vez em que ouvimos o título do conto de Guimarães Rosa, ele causa uma certa estranheza. Esta estranheza está ligada com a nossa lógica mais primitiva, se chocando, por exemplo, com o chamado "Princípio do terceiro excluído": uma afirmação matemática ou é verdadeira ou é falsa, não há outra possibilidade. Em matemática, este choque é resolvido de diversas maneiras (lógica paraconsistente, medida subjetiva da incerteza, etc), mas na vida diária, ele continua existindo para a grande maioria. Esta distância entre as soluções matemáticas e o cotidiano nos leva a uma segunda motivação da escolha deste título. No conto, temos um pai de família que convive silenciosamente com os demais até o momento em que decide viver em uma canoa, ao mesmo tempo visível e incomunicável. Diante disto, há uma perplexidade e incompreensão em um primeiro momento, seguido de uma retomada da vida por parte de quase todos os membros da família, exceto do filho, narrador do conto, que tenta entender esta decisão do pai. Podemos ver este pai e sua (não-)relação com os demais como a matemática e como a sociedade a vê: um ente hermético, com relação ao qual a maioria das pessoas vive indiferente, mas que tenta ser compreendido e alcançado por alguns. Assim como o filho narrador tenta estabelecer uma comunicação com seu pai, nós tentamos estabelecê-la com a matemática através das palestras.
O desenvolvimento da Mecânica Quântica é sem dúvida uma das maiores conquistas científicas do século XX. A Mecânica Quântica permitiu um entendimento muito mais completo da natureza, com diversas consequências para nossa vida cotidiana. O desenvolvimento da eletrônica no estado sólido, que determina nossas vidas se deve ao sucesso da Mecânica Quântica e à invenção de dispositivos quânticos. Dada a natureza da descrição quântica da realidade, a interpretação de seus resultados tem sido alvo de controvérsias ao longo da história. Apesar de esforços para encontrar uma formulação determinística, evidências experimentais apontam para a chamada interpretação de Copenhagen, que reconhece o caráter probabilístico da função de onda e a importância da interação de um sistema quântico com o resto do universo para determinar sua evolução.
O sucesso da teoria quântica e sua formulação impenetrável para o senso comum deu origem a aplicações descontextualizadas e estapafúrdias. Entre elas está o misticismo quântico, baseado em premissas e interpretações lunáticas do formalismo quântico.
Isso degringolou em produtos quânticos, medicina quântica, cura quântica e outras ideias equivocadas do gênero.
Discutiremos a interpretação de Copenhagen, as interpretações new age, a banalização do uso indiscriminado de conceitos da mecânica quântica e suas influências na nossa vida. Falaremos também do que é possível e desejável fazer em relação aos absurdos quânticos aos quais somos expostos.
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Taijiquan (Tai chi chuan) é um exercício de saúde excelente que engloba uma multiplicidade de aspectos diferentes da natureza humana. É um exercício físico, é um exercício mental, é um exercício espiritual. É uma arte marcial extremamente eficiente. A essência da prática do taiji está em princípio de mínima energia; minimiza o consumo da energia, transforma a energia existente, para fazer o seu trabalho – desviar o ataque ou desferir um contra-ataque transformando a energia do adversário. Como é uma arte marcial, a interação, isto é, a flexibilidade de direcionamento do movimento é essencial ao treinamento de taiji; isto significa que os movimentos de taiji estão a todo momento sujeito a transformação do percurso da energia: geometria (não euclidiana?).
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As Olimpíadas Científicas, presentes há mais de uma década no Brasil, vêm motivando, despertando o interesse e preparando alunos dos ensinos fundamental e médio para serem alunos diferentes em cursos superiores, ou mesmo profissionais diferenciados. Em especial, a OBR: Olimpíada Brasileira de Robótica, propõe a realização e atividades lúdicas e altamente multi-disciplinares, onde os alunos recebem uma missão atrativa para resolver problemas reais usando robótica. Além dos aspectos técnicos, questões sociais e pessoais dos alunos participantes também são trabalhados, tais como dedicação, trabalho em equipe, persistência, solução de problemas, dentre outros. A palestra irá apresentar resultados da OBR para os alunos, escolas e sociedade, seu papel de atração de jovens talentos para carreiras de ciências e tecnologia, e o papel inclusivo e social da OBR, já presente em todos estados do Brasil e em mais de metade dos munícipos Brasileiros. E, evidentemente, também serão discutidos alguns aspectos sobre o uso da matemática na OBR, que é parte importante da equação que rege e OBR!
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A OBMEP em números, as provas, os programas que surgiram ligados a OBMEP: PIC, ONE, PICME e sua importância na inclusão social e acadêmica dos premiados. Falaremos também da colaboração destes programas ao ensino da Matemática no país, envolvendo escolas, professores e família dos estudantes.
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Em todo o mundo, os desastres com barragens de rejeitos são problemas sérios, com consequências extremamente agudas para o meio ambiente, para a economia. Nos casos da Samarco/2015 e da Vale/2019 o custo humano em morte e luto social também é muito evidente.
Como estes desastres ocorrem? Como são construídos? Quais as consequências de curto, médio e longo prazos para a sociedade, o meio ambiente e para a atividade mineral?
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Apresentação de experiências vivenciadas com a modelagem computacional e matemática de processos decisórios em alguns contextos industriais no Brasil, ao longo de mais de 40 anos de experiência.
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Com o advento e uso maciço da internet e derivadas tecnologias da informação, o conhecimento, em particular o conhecimento científico, ficou praticamente acessível a uma população muito maior do que aquela formada por tradicionais detentores de formação específica. Em outras palavras, tornaram-se comuns contribuições, muitas vezes de alto conteúdo técnico, formuladas por atores fora do âmbito dos usuais especialistas, por exemplo possuidores de educação acadêmica nas áreas envolvidas. Tal situação tem colocado em xeque o sistema de educação formal acadêmica que ainda vive atrelado à rígida divisão de áreas estanques, com interação mínima entre elas. É interessante notar que o conservadorismo acadêmico contrasta com a nova postura das agências de fomento, as quais demandam a solução de problemas complexos, os quais exigem o envolvimento de várias áreas e formações. Utilizo a denominação “Ciência orientada a soluções” à nova postura, tanto dos setores públicos como dos privados, de demandas bem mais qualificadas de retorno à sociedade do investimento educacional e científico realizado. Neste contexto, relato de maneira crítica minhas trajetórias, escolhas e experiências nos âmbitos acadêmico, científico e profissional de modo a, assim espero, contribuir e abrir horizontes para enfrentar os desafios com que ora nos defrontamos.
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A palestra descreve a trajetória do palestrante que, partindo da graduação em Música e do seu mestrado em Matemática Aplicada no IMECC, desenvolveu um diálogo entre essas áreas durante sua carreira acadêmica. A apresentação foca relatos sobre experiências artísticas nas quais o som, a música, a matemática e os modelos computacionais estiveram em interação. Porém, não se trata de encontrar uma forma de explicar a música com modelos matemáticos. Nem justificar a beleza da música a partir da matemática. Mas sim discutir que o verdadeiro desafio é encontrar um equilibrio entre o conhecimento formal e o artístico. Pois, o objetivo final é desenvolver o conhecimento humano e esse deve e precisa de todas as forças e de todos os caminhos e meios possíveis. O diálogo e a escuta do outro é que nos fazem aprender e evoluir.
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É interessante comparar os papéis que a Matemática e os contos de fada desempenham na formação das crianças.Nas histórias infantis, há uma nitidez absoluta na distinção entre o bem e o mal, o herói e o vilão, a bruxa malvada e a fada madrinha. A vida não é tão simples assim: aborto, eutanásia, clonagem - qual a linha divisória entre o bem e o mal? Para enfrentar a complexidade das situações vitais, precisamos construir previamente um repertório de referências em que a tomada de decisões seja mais simples. As histórias fabulosas divertem e emocionam, mas, sobretudo, fornecem balizas relativas a valores.
Nos problemas que a realidade nos propõe, também não é tão nítida a distinção entre o certo e o errado, o verdadeiro e o falso quanto o é na Matemática. Ao expressar matematicamente um problema, as respostas são assertivas: há o verdadeiro e há o falso, há o certo e o errado, não há muito espaço para tergiversar.
A Matemática e os contos de fada são uma preparação espiritual para a vida.
Argumentar com conteúdos para justificar a afirmação acima é o objetivo principal da presente palestra.
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Apresentar conteúdos de disciplinas escolares de forma criativa pode tornar tudo mais leve e agradável. Por meio de recursos visuais como o design gráfico, o cartum e as histórias em quadrinhos, é possível transmitir conhecimento, despertar o interesse, ou simplesmente se divertir, tornando o aprendizado mais interessante. A palestra apresentará alguns projetos em que a Matemática serviu de inspiração para a criação de séries de cartazes, cartuns, tirinhas, animação, tendo como ferramentas a criatividade, o humor e a síntese. Serão comentadas as motivações, os insights, bem como a execução de algumas peças.
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O palestrante teve uma experiência inusual na juventude como estudante "de humanas". Neste seminário serão relatados os efeitos dessa experiência na sua formação intelectual.
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Probabilidade, distância e números naturais talvez sejam as abstrações matemáticas que mais permeiam o cotidiano de todos. A dúvida Qual a chance de chover hoje? é familiar a qualquer cidadão. Com pesquisas de intenção de votos divulgadas diariamente, as chances de Fulano ou Beltrano serem eleitos se juntam àquelas de eventos meteorológicos, esportivos e tantos outros.
No entanto, no caso de eleições e suas “experimentações” (as pesquisas), o pobre cidadão é exposto a termos como “margem de erro”, “nível de confiança” e “empate técnico”, terminando quase sempre em estado de confusão. Tal confusão não é uma questão de jargão, muito menos de má transmissão de conhecimento científico da academia para o público. Há aqui uma importante questão estrutural levando, esta sim, a esse estado de coisas.
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O que uma brincadeira entre os moradores da cidade de Konigsberg do final do século XVIII a respeito de como atravessar as sete pontes da sua cidade tem a ver com a brincadeira de hoje fazer um desenho sem tirar o lápis do papel? E como ambos se relacionam com Teoria de Grafos? O que o conhecido problema de lógica chamado "O problema das três casas" ou "O problema das três utilidades" tem a ver com desenhos de grafos? Qual é a relação de uma "inocente" pergunta de um estudante de matemática a seu professor em 1852 sobre o menor número de cores necessários para colorir um mapa político com o desenvolvimento da Teoria dos Grafos? Nesta palestra faremos uma breve resenha dos primórdios da Teoria de Grafos, abordando alguns de seus problemas fundamentais e enfocando os seus aspectos mais lúdicos.
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Teoria da Decisão é a área da Estatística que estuda como tomar decisões racionais diante da incerteza. Nesta apresentação, revisarei os elementos da Teoria da Decisão e seus principais resultados. Também apresentarei duas aplicações da Teoria da Decisão à Jurimetria. Na primeira, discuto o impacto da ausência de custas processuais em casos de Direito do Consumidor e estratégias para redigir leis eficientes. Na segunda, discuto como o judiciário quantifica danos por chances perdidas e apresento uma alternativa para a quantificação baseada na Teoria da Decisão. Estas quantificações são ilustradas com o "caso do Show do Milhão".
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Geometria, proporção, harmonia, ritmo: são alguns conceitos presentes na concepção de obras de arquitetura. A partir de um percurso histórico, a palestra apresenta preceptivas arquitetônicas relacionadas a esses e outros conceitos, desde a antiguidade clássica até os tempos modernos.
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O avanço das novas tecnologias de informação e comunicação trouxe contribuições significativas para o ensino de ciências. Além disso, o rápido ritmo de introdução de novas tecnologias em laboratórios de pesquisa cria a necessidade de sua implantação oportuna nas salas de aula. Infelizmente, na maioria dos casos existe um grande intervalo de tempo entre a adoção generalizada de novas tecnologias de pesquisa e sua disponibilidade para estudantes em cursos regulares. Um caso notável foi a disseminação de computadores pessoais que trouxe muitos benefícios à educação científica. Computadores tornaram informações de fontes diversas e distantes prontamente disponíveis para estudantes e professores na sala de aula, laboratórios de ensino e em casa. Alguns exemplos dos benefícios propiciados pelos computadores pessoais para a educação científica são: a possibilidade de interação com modelos e seu desenvolvimento, a capacidade de armazenamento, tratamento, troca e visualização de dados, bem como a possibilidade de simulação de sistemas complexos. A capacidade de ter as coisas (instrumentos, equipamentos, sensores, atuadores) conectados à internet abriu uma perspectiva única para a educação científica. Os experimentos podem ser planejados e os dados podem ser coletados e interpretados remotamente, usando dispositivos pessoais e equipamentos que podem ser disponibilizados aos alunos para operação remota, a partir de suas escolas. Esta palestra apresentará exemplos e possibilidades que internet das coisas possibilita no ensinar ciências fazendo ciência.
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Como a construção da noção de tempo geológico construiu o mundo em que vivemos. Quais seriam os cenários do futuro a partir desta perspectiva. Envolve a noção de tempo longo, em contraposição ao tempo curto da narrativa bíblica. Ao conhecer o tempo longo, inúmeras noções novas surgiram, desde a evolução das especies, as grandes extinções, as grandes mudanças climáticas.
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A validação científica do campo sociológico exigiu, desde o início de sua formação no século XIX, uma reflexão a respeito das determinações, alcances e limites do conhecimento que é produzido sobre as relações sociais, em geral, e a sociedade moderna, em particular. A palestra irá apresentar, em linhas gerais, como o objeto e os problemas das ciências sociais incorporam de maneira particular as formulações das chamadas ciências exatas. O que podemos esperar da relação entre essas duas áreas de conhecimento?
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Os dois teoremas de incompletude de Kurt Gödel publicados há 86 anos, em 1931, estão entre os resultados mais importantes da ciência contemporânea, com profundas implicações para várias questões sobre a matemática, a lógica e a computação. Os teoremas impõem limites para a demonstrabilidade em teorias formais, no sentido em que qualquer sistema axiomático capaz de conter a aritmética é incompleto ou inconsistente. Um sistema incompleto é aquele em que existem teoremas que podem ser verdadeiros, mas não podem ser demonstrados. Um sistema inconsistente, por outro lado, é aquele que contem contradições. Portanto, se não quisermos contradições, todo sistema axiomático capaz de raciocínios aritméticos deve ser incompleto. Na computação, um resultado análogo devido a Alan Turing mostrou que o processo de buscar teoremas que não podem ser demonstrados é indecidível. Vou discutir estas e outras questões relativas à matemática, e mostrar como a prova do primeiro teorema de Gödel é essencialmente o Paradoxo do Mentiroso sofisticado, e como a prova do Teorema de Turing usa o argumento diagonal de Cantor.
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Uma discussão sobre as características que formam um cientista e o método científico, o papel da observação, experimentação, intuição, rigor, ousadia e aprendizado, entremeando a discussão com mágicas que ilustram como a realidade se manifesta das mais curiosas maneiras. Acima de tudo, a apresentação vai ressaltar a importância da capacidade de nos surpreendermos.
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Torna-se cada vez mais importante o papel das Universidades na atuação direta em práticas de educação científica e matemática e sua divulgação, que cada vez mais são consideradas parte essencial da atividade de pesquisa. Nesse sentido, ações individuais de pesquisadores e grupos de pesquisa estão cada vez mais presentes no âmbito das Universidades. Entretanto, uma Universidade ativa no contexto internacional deve participar com ações e projetos institucionais em divulgação científica, permitindo ações mais efetivas e ordenadas dessas práticas, buscando sempre um alcance e visibilidade maiores. Naturalmente, esse alcance refletirá na própria reputação da Universidade, mas ele ganha um contorno especial no caso de Universidades públicas ou de pesquisas que contam com financiamento público, que têm a obrigação de prestar contas à sociedade que as financia. Infelizmente, entretanto, as ações coordenadas de divulgação científica ainda são incipientes na maioria das Universidades latino-americanas, que deveriam assumir um papel mais atuante nesta esfera fundamental da atividade científica.
Nesta apresentação será discutida a situação preocupante da educação científica e matemática no Brasil, bem como ações de divulgação científica que os educadores e cientistas podem realizar, sempre ressaltando que o importante é estimular, antes de tudo, o pensamento crítico e a discussão. Serão comentadas as dificuldades e vantagens de estimular o engajamento da sociedade em assuntos de ciência, tecnologia e inovação, e resultados recentes na área ainda pouco desenvolvida de percepção pública da ciência. Finalmente, serão mostradas algumas ações que vem sendo realizadas na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), como as atividades do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor), o Museu Exploratório de Ciências e a Editora.
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Melhorar processos e uma necessidade permanente para qualquer organização. O Modelo de Melhoria foi elaborado com base no Sistema de Conhecimento Profundo proposto por W. E. Deming. Um dos pilares desse sistema é o entendimento de variação. O Modelo pode ser utilizado para melhorar processos em qualquer ambiente organizacional, em particular em cuidados em saúde.
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Nesta palestra nós, primeiramente, fazemos uma revisão histórica de algumas ideias e modelos do uso da probabilidade em análise musical e composição. A seguir, apresentamos alguns trabalhos nesta direção começando com o compositor grego Iannis Xenakis e mostramos, quando possível, o modelo de probabilidade subjacente. Finalmente, descrevemos brevemente um modelo de composição e análise de música como a técnica de síntese granular, usando conjuntamente o software MATLAB para geração de matrizes de grãos de sons, bem como para o cálculo de alguns parâmetros estatísticos de interesse, e o software associado Granular Score para composição de texturas sonoras granulares.
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Letras e números costumam ser vistos como símbolos opostos, correspondentes a sistemas de pensamento e linguagens distintas e por vezes incomunicáveis. Essa perspectiva, no entanto, foi muitas vezes refutada pela própria literatura, que em diversas ocasiões valeu-se de elementos matemáticos como forma de melhor explorar sua potencialidade e de amplificar suas possibilidades criativas. Discutirei sobre esses contatos literário-matemáticos, apresentando algumas experiências desse diálogo entre as letras e os números realizadas ao longo da história literária e discorrendo, com maior profundidade, sobre o OULIPO, Ouvroir de Littérature Potentielle, grupo literário-matemático fundado na França em 1960, Jorge Luis Borges e Georges Perec.
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A vivência propõe a conscientização do movimento a partir do estudo do centro de gravidade com o uso de vetores no corpo que potencializam o fluxo do movimento pelo espaço. Será trabalhado o alinhamento postural a partir de direcionamentos ósseos que promovem alavancas anatômicas para o movimento.
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Nesta palestra será introduzido o paradoxo do enovelamento de proteínas (como as proteínas podem atingir um estado enovelado em tempo razoável entre as milhões de conformações possíveis?). Um modelo cinético simples envolvendo apenas conceitos estatísticos elementares e princípios básicos de termodinâmica, que no entanto captura os principais argumentos da solução do problema, será apresentado. A elaboração e solução do modelo permitem a compreensão adequada do paradoxo em termoscinéticos, sua interpretação mecanística, e sua análise termodinâmica.
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A dúvida é condição primeira para o pensamento filosófico. A razão e a cultura ocidental são marcadas pela contribuição do saber que, desde os gregos, revela contradições e causa diversos tipos de incômodos. A proposta do diálogo é indagar se, nos dias atuais, marcado pelo fanatismo e por opiniões rígidas, estaríamos demandando um revigoramento do pensamento filosófico ou ele existe apenas como aspecto da formação cultural. O pensar é uma condição ou estamos entregues a inteligências artificiais e outras escolhas?
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