Bem-vindos!!
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O I Encontro Científico dos Pós-Graduandos do IMECC foi realizado em outubro de 2004 e teve como intuito criar um ambiente que favorecesse a interação entre os alunos dos três programas de pós-graduação do IMECC. Na ocasião, o evento reuniu cerca de 100 participantes. Houveram diversas apresentações orais e em forma de painéis.
O encontro pretende propiciar aos alunos de pós-graduação do IMECC e de outras instituições uma oportunidade para divulgarem sua pesquisa. Além disso, tradicionalmente são convidados professores de diversas instituições a ministrar palestras sobre suas linhas de pesquisa.
Haverá espaço para comunicações orais e para apresentações em painéis aos alunos interessados.
Este ano haverá sorteio de livros, oferecidos pelos professores do IMECC, e sorteio de um vale-compra no valor de R$250,00 oferecido pela Livraria Canuto!
Além disso, haverá prêmio ao melhor palestrante de cada área (um para cada uma das áreas - Matemática Pura, Matemática Aplicada e Estatística): um vale-compra no valor de R$250,00, oferecido pela Livraria Canuto!!
Esperamos contar com a presença de alunos de outras universidades, bem como de toda a comunidade do IMECC!
Data do Evento: 15 a 18 de Outubro de 2013
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Todas as Fotos
Programação sujeita a alterações:
| Terça-feira (15/10) | Quarta-feira (16/10) | Quinta-feira (17/10) | Sexta-feira (18/10)
| 09:00 - 09:40 | Recepção | Minicurso | Minicurso | Minicurso
| 09:40 - 10:20 | Abertura
| 10:20 - 10:50 | Coffee-Break | Coffee-Break | Coffee-Break | Coffee-Break
| 10:50 - 11:50 | Martinez | Djairo | Rubens Queiroz | Waldir Leoncio
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12:00 - 14:00 | Almoço | Almoço | Almoço | Almoço
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14:00 - 14:40 | Lidiane | Porfirio | Raimundo | Gilcelia
| 14:40 - 15:20 | Adriana | Douglas | Jesus | Ivan
| 15:20 - 15:50 | Coffee-Break | Coffee-Break | Coffee-Break | Coffee-Break
| 15:50 - 16:50 | Marco Teixeira | Reginaldo | Flávio Abdenur | Severino
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16:50 - 17:30 | Carlos | Diana | Mesa-redonda | Encerramento
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17:30 - 18:10 | Kelly | Diego | -
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Intervalos de previsão bootstrap em modelos de volatilidade multivaridos DCC-GARCH Carlos César Trucíos Maza A previsão de valores é um dos principais objetivos na análise de séries temporais e é de interesse em muitas áreas de conhecimento tais como economia, finanças, produção, previsão de vendas, etc. Sua importância provém do fato de ser vantajoso conhecer a evolução das séries no futuro. Geralmente, estas previsões são feitas em termos de previsão pontual, mas segundo alguns autores a previsão por intervalos é ainda mais importante. Autores de livros sobre análise de séries temporias e previsão geralmente dedicam pouca atenção à previsão por intervalos e sobre como calculá-los. Em geral, intervalos de previsão são calculados sob a suposição de que o modelo é conhecido e tem distribuição normal nas perturbações, sob estas suposições, intervalos de previsão podem ser facilmente obtidos conhecendo a média e o desvio padrão. Características nas séries temporias financeiras fazem com que a abordagem usual não seja adequada. Uma alternativa para este problema é obter intervalos de previsão utilizando procedimentos bootstrap, os quais não precisam da escolha de uma distribuição para as perturbações e não assume que os parâmetros sejam conhecidos. Intervalos de previsão em vários modelos têm sido abordados utilizando procedimentos bootstrap, alguns destes modelos são os ARIMA, ARFIMA, GARCH, EGARCH, GJR-GARCH, entre outros. Entretanto, intervalos de previsão em modelos de volatilidade multivariados tem sido muito escassos. Neste trabalho é apresentado um algoritmo baseado em procedimentos bootstrap para obter intervalos de previsão para os retornos, volatilidades e covariâncias nos modelos de volatilidade multivariados DCC-GARCH (Dynamic conditional correlation GARCH). O modelo DCC-GARCH é amplamente utilizado para analisar séries multivariadas de retornos e os trabalhos sobre previsão focam seu esforço na previsão pontual. O desempenho do algoritmo proposto tem sido avaliado utilizando simulações e este tem mostrado um bom desempenho tanto para retornos quanto para volatilidades e covariâncias. O algoritmo e os principais resultados são apresentados e alguns tópicos relacionados são discutidos.
| Prof. Dr. José Mario Martinez | Sobre o Palestrante | Possui graduação em Matematicas pela Universidad de Buenos Aires(1971) e doutorado em Engenharia de Sistemas e Computação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro(1978). Atualmente é bolsista de produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, PROFESSOR TITULAR da Universidade Estadual de Campinas, Membro de corpo editorial da Numerical Algorithms e Membro de corpo editorial da Pesquisa Operacional (Impresso). Tem experiência na área de Matemática, com ênfase em Matemática Aplicada. Currículum | Sobre a Palestra | Matematica Aplicada e Industrial
Comentaremos as atividades do Cepid em Matemática Industrial com especial referencia a trabalhos já realizados neste contexto ao longo dos últimos anos. |
| Prof. Dr. Djairo Guedes de Figueiredo | Sobre o Palestrante | Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1956), mestrado em Matematica - Courant Institute Of Mathematical Sciences Nyu (1958) e doutorado em Matematica - Courant Institute Of Mathematical Sciences Nyu (1961). Atualmente é professor titular da Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de Matemática, com ênfase em Análise, atuando principalmente nos seguintes temas: métodos variacionais, equações semi-lineares, equações diferenciais parciais, elliptic equations e equações semilinear eliptica. Currículum | Sobre a Palestra | O problema de Henon para equacoes elipticas semilineares.
Usando métodos topológicos (grau de Leray-Schauder) e métodos variacionais (determinação de pontos críticos de funcionais), estudamos a solubilidade de problemas de fronteira (por exemplo, Dirichlet: u=0 na fronteira de Ω) para equações elípticas semilineares do tipo −Δu=f(x,u), em Ω
em que Ω é um subconjunto de Rn |
| Rubens Queiroz de Almeida | Sobre o Palestrante | Grande experiência em sistemas operacionais Unix e derivados, protocolos TCP/IP e aplicativos, tecnologias Web, desenvolvimento de intranets e fluência completa na língua inglesa. Experiente instrutor e palestrante, com participação em diversos simpósios e eventos. Trabalha na Unicamp, no Centro de Computação, desde 1988. Criador do site Dicas-L, um dos mais antigos do Brasil com a temática do software livre. Currículum | Sobre a Palestra | O que é software livre
Quer saber o que é, afinal, GNU/Linux? Um palestra introdutória sobre software livre, explicando conceitos, história, personalidades e filosofia, para não restar nenhuma dúvida - apenas a vontade de saber mais. |
| Waldir Leoncio | Sobre o Palestrante | Bacharel em Estatística pela Universidade de Brasília; planejador financeiro desde 2008, autorizado pelo Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros (IBCPF) a utilizar a marca de excelência internacional Certified Financial Planner; autor do livro de finanças pessoais “Como assim, dinheiro não dá em árvore?”, publicado pela Editora Nobel e lançado em agosto de 2012; publicações no jornal e site Valor Econômico e portais de educação financeira de fundos de pensão (Funcef, Petros, Postalis, Pouprev, Centrus e Faceb). Currículum | Sobre a Palestra | Estudar ou ficar rico? Descubra como escolher as duas coisas!
- O mundo acadêmico e o mundo corporativo;
- Previdência no passado, presente e futuro;
- Conjuntura econômica no passado, presente e futuro;
- Como ficar rico vivendo de bolsa de estudos;
- O poder dos juros compostos;
- Por que elaborar um orçamento;
- Custo de oportunidade;
- Risco e retorno;
- As atuais opções de investimento.
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| Prof. Dr. Marco Antônio Teixeira | Sobre o Palestrante | Possui graduação em Matematica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1966), mestrado em pela Universidade de São Paulo (1971) e doutorado em Matemática pela Universidade de São Paulo (1975). Tem experiência na área de Matemática, com ênfase em Sistemas Dinâmicos, atuando principalmente nos seguintes temas: Sistemas Reversíveis e Sistemas Descontínuos. Currículum | Sobre a Palestra | Introdução à Estabilidade Estrutural
Introduziremos o conceito de estabilidade estrutural para campos de vetores planares. Será utilizado uma linguagem acessível e exemplos para elucidar os conceitos. |
| Reginaldo José Gomes Neto | Sobre o Palestrante | Graduando em Engenharia Química pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Diretor de Tecnologia e Cofundador da Liga Empreendedora. Possui formação em Técnico de Operação de Processos Químicos pela Petrobras Biocombustíveis, onde trabalhou por um ano e meio, e formação técnica em Química, pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA). Exerceu sua pratica de Estágio na R-LAM (Refinaria Landulpho Alves), Petrobras. S.A, na função de Técnico Químico, realizando análises Químicas, Físicas e Físico-Químicas de derivados do Petróleo. Entre 2008 e 2010, participou de programas de iniciação cientifica (Pibic Jr - 2008) e Tecnológica (PIBIT - 2010) em projetos de pesquisa no IFBA nas seguintes áreas: Análise e caracterização de alimentos, Bioacessibilidade, Especiação Química, Análise Multivariada e Espectroanalítica. Currículum | Sobre a Palestra | Liga Empreendedora da Unicamp - Capacitação e oportunidades para criação de novos negócios
A Liga Empreendedora é uma entidade pioneira no pais, formada por alunos da graduação, pós-graduação e empreendedores, que tem como missão: estimular, capacitar e apoiar o empreendedorismo conectado ao ambiente universitário. Nessa palestra serão apresentadas as áreas de atuação da Liga Empreendedora, cases de sucesso já conquistados pelos seus membros, além de oportunidades para integração entre diferentes áreas do conhecimento, visando a criação de novos negócios de base tecnológica. |
| Flavio Erthal Abdenur (Grupo EQuant) | Sobre o Palestrante | Flavio Erthal Abdenur é Bacharel em Economia pela PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) em 2000 e Doutor em Matemática pelo IMPA (Associação Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada) em 2002. Concluiu um estágio de pós-doutorado na Universitè de Paris 13 em julho de 2009. Foi bolsista de pós-doutorado PRODOC/Capes no IMPA entre 2002 e 2006, e Professor Assistente do Quaddro Principal do Departamento de Matemática da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro entre 2007 e junho de 2011. Publicou (até abril de 2013) 10 artigos em journais internacionais. Orientou 7 projetos de Iniciação Científica e 1 dissertação de Mestrado. Co-orientou uma tese de Doutorado. Recebeu uma bolsa Primeiros Projetos/Faperj em 2004, uma bolsa do Programa de Incentivo à Produtividade em Pesquisa de Novos Professores da PUC-RJ em 2008, e uma bolsa Jovens Cientistas do Nosso Estado/Faperj em 2009. Foi bolsista por Produtividade em Pesquisa (PQ) do CNPq entre 2007 e junho de 2011, quando deixou a vida acadêmica para ingressar na iniciativa privada. OBSERVAÇÃO: no dia 26 de abril de 2013 constavam 107 citações a artigos de Abdenur na base de dados MathSciNet (o banco de dados de citações da American Mathematical Society, vide www.ams.org/mathscinet/). Isto o colocava, nesta data, como um dos 10 jovens (onde jovem significa tendo se doutorado em, ou após, o ano de 2000) matemáticos trabalhando no Brasil com maior número de citações em artigos publicados em journais internacionais. Currículum | Sobre a Palestra | Do Caos ao Risco
Trabalhei entre 2002 e 2011 como matemático acadêmico, fazendo pesquisa e dando aulas, primeiro no IMPA e depois na PUC-Rio. O tema da minha pesquisa eram os sistemas dinâmicos diferenciáveis - mas chamar de "teoria do caos" impressionava mais em conversas de bar. Em meados de 2011 passei a trabalhar no mercado financeiro, inicialmente como analista de risco e agora como "quant" - um analista quantitativo, que usa matemática para ganhar dinheiro. Hoje em dia tento impressionar em conversas de bar mencionando quantos milhões eu vou (talvez) ganhar no futuro. (Sabem como é: "vale tudo na guerra e no amor"...)
Na palestra vou contar como foi esta difícil transição e apontar algumas semelhanças e diferenças entre os mundos da matemática acadêmica e do mercado financeiro. Vou concluir com alguns sábios conselhos (sou um ancião, sabem? quando eu era criança ainda se enviava telegrama) para os jovens e para os não-tão-jovens. |
| Prof. Dr. Severino Collier Coutinho | Sobre o Palestrante | Possui graduação em Bacharelado Em Matemática pela Universidade Federal de Pernambuco(1981), mestrado em Matemática pela Universidade Federal de Pernambuco(1982) e doutorado em Pure Mathematics pela University Of Leeds(1986). Atualmente é professor associado da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Matemática, com ênfase em Álgebra. Atuando principalmente nos seguintes temas:K-teoria algébrica, Anéis noetherianos, elemento básico, dimensão básica. Currículum | Sobre a Palestra | Provando não integrabilidade automaticamente
Há muitas maneiras de definir o que significa uma equação diferencial ordinária ser integrável, dependendo da equação e do que se espera obter a partir de sua integrabilidade. Segundo um artigo de Gaston Darboux publicado em 1878, uma equação de ordem e grau um e dimensão dois é integrável se admite uma integral primeira que é produto de potências de polinômios em duas variáveis com expoentes complexos. Pretendo discutir esta noção de integrabilidade e apresentar um algoritmo (obtido em colaboração com Luis Menasché Schechter) capaz de provar que uma dada equação diferencial não é integrável à Darboux. |
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Responsável: Raniere Gaia Costa da Silva
Possui ensino-medio-segundo-graupelo Instituto Dom Barreto(2008). Tem experiência na área de Matemática, com ênfase em Matemática Aplicada.
Currículum
Apostila "Minicurso de Latex"
1º Dia: find / -name '*tex*'
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Essa primeira palestra é uma explicação sobre o passado, presente e futuro do TeX e do LaTeX. Será explicado os jargões do (La)TeX e alguns dos programas que compõem uma distribuição do LaTeX.
| 2º Dia: O preâmbulo, onde a mágica começa
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Nessa palestra será introduzido o preâmbulo do LaTeX. Embora essa seja a parte mais negligenciada quando começa-se a utilizar o LaTeX ela é a parte mais importante pois é onde encontra-se a diferença entre fazer algo de maneira fácil ou não.
| 3º Dia: AMSMATH, TikZ e BibTeX
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Estes são três pacotes que todo usuário do LaTeX deveria conhecer. O AMSMATH é um pacote para equações matemáticas escrito pela Sociedade Americana de Matemática. TikZ é um pacote para "desenho" no LaTeX. E o BibTeX é um formato de referências bibliográficas.
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Responsável: Frederico Ferreira Campos filho
D. Phil. in Computing pela University of Oxford (1995), Mestre em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Minas Gerais (1985) e Bacharel em Química pela Universidade Federal de Minas Gerais (1979). Atualmente é Professor Associado da Universidade Federal de Minas Gerais, lotado no Departamento de Ciência da Computação. Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Matemática Computacional, atuando principalmente nos seguintes temas: Análise Numérica e Álgebra Linear Computacional (precondicionamento e re-ortogonalização de métodos do sub-espaço de Krylov). Autor do livro Algoritmos Numéricos (LTC) e co-autor de outros três: Pascal Estruturado (LTC), Fortran Estruturado (LTC) e Cálculo Numérico (Harbra). Sócio fundador da Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional.
Currículum
Apostila "Cálculo Numérico com MATLAB" (atualizada)
Apostila "Fundamentos de SCILAB"
O MATLAB é um software que proporciona um poderoso ambiente de computação numérica para o desenvolvimento de aplicações científicas e de engenharia. O objetivo deste minicurso é apresentar o MATLAB como uma linguagem de programação científica para implementação de métodos numéricos.
| 1º Dia: Introdução ao MATLAB
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Ambiente de programação. Elementos fundamentais. Linguagem de programação.
| 2º Dia: Interpolação polinomial e Sistemas lineares
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Polinômios de Lagrange e de Gregory-Newton. Decomposições LU e de Cholesky. Uso da decomposição.
| 3º Dia: Integração numérica e Raízes de equações
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Fórmulas de Newton-Cotes. Quadratura de Gauss-Legendre. Isolamento de raízes. Métodos da bisseção, pégaso e de Newton-Raphson.
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Tema:Contextualização do Brasil na História da Matemática
| Professores confirmados:
| Prof. Dr. Francisco Cesar Polcino Milies
| possui Bacharelado Em Matemática (1971), assim como Mestrado em Matemática (1972) e Doutorado em Matemática (1974). todos pela Universidade de São Paulo. Também é bacharel em psicolodia e psicólogo (1990) pela USP. Atualmente é professor colaborador (aposentado) da Universidade de São Paulo e Professor titular da Universidade Federal do ABC. Desenvolve sua pesquisa na área de Álgebra, com ênfase em Teoria de Anéis e Teoria de Grupos, atuando principalmente nos seguintes temas: anéis, grupos, anéis de grupo, álgebras de loop, teoria algébria de códigos. Foi diretor do IMEUSP de 2002 a 2008 e do Centro Interunidade de História da Ciência de 2008 a 2011. Orientou a primeira tese em História da Matemática apresentada ao IMEUSP, em 2008.
Currículum
| Prof. Dr. Irineu Bicudo
| Possui graduação em matemática pela Universidade de São Paulo (1963), doutorado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1973) e pós-doutorado pela University of California - Berkeley (1974-1976 e 1978-1979). Atualmente é prof. titular efetivo da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP, Campus de Rio Claro (SP). Tem experiência na área de Álgebra, Fundamentos da Matemática, Teoria dos conjuntos, Lógica, Filosofia da Matemática e História da Matemática.
Currículum
| Prof. Dr. Djairo Guedes de Figueiredo
| Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1956), mestrado em Matematica - Courant Institute Of Mathematical Sciences Nyu (1958) e doutorado em Matematica - Courant Institute Of Mathematical Sciences Nyu (1961). Atualmente é professor titular da Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de Matemática, com ênfase em Análise, atuando principalmente nos seguintes temas: métodos variacionais, equações semi-lineares, equações diferenciais parciais, elliptic equations e equações semilinear eliptica.
Currículum
| Prof. Dr. Clóvis Pereira da Silva
| Licenciado em Matemática pela UFPR; Mestre em Ciências (Matemática) pela UFRJ; Doutor em Ciências pela USP. Professor aposentado pelo Departamento de Matemática da UFPR. Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de História da Matemática, período 2007-2011 e 2011-2015. Consultor da CAPES. Consultor para a Revista Brasileira de Pós-Graduação. Reviewer para a revista Zentralblatt für Mathematik desde 1980 in quasigroups and their representations. Autor dos seguintes livros: A Matemática no Brasil. História de Seu Desenvolvimento, 3ª edição, Editora Edgard Blücher. Otto de Alencar Silva. Uma Coletânea de Estudos e Ensaios, Editora da UFC; em colaboração com Gervasio G. Bastos. Início e Consolidação da Pesquisa Matemática no Brasil, 1ª edição, Edições do Senado Federal, volume 98. Aspectos Históricos do Ensino da Matemática na UFPR, Unificado Artes Gráficas e Editora. A Questão da Universidade e Outros Ensaios, Unificado Artes Gráficas e Editora; em colaboração com Alvino Moser, Gelson João Tesser, José Vicente das Neves Miranda. Aspectos Históricos do Desenvolvimento da Pesquisa Matemática no Brasil, SBHMat/Livraria Editora da Física. Autor de vários artigos sobre Matemática Pura (Quase-grupos e suas representações) e sobre História da Matemática no Brasil publicados em periódicos editados no Brasil e no exterior. Autor de diversos artigos sobre a Universidade brasileira e o Sistema Nacional de Graduação SNG nos quais tem chamado a atenção dos membros da sociedade brasileira para as mazelas praticadas no SNG por vários governos federais.
Currículum
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Adriana | Carlos | Diana | Diego | Douglas | Gilcelia | Ivan | Jesus | Kelly | Lidiane | Porfirio | Raimundo | Representação de Weierstrass e o Problema de Björling | Adriana Araujo Cintra | | A fórmula da representação de Weierstrass têm um dupla importância, por um lado é uma grande ferramenta para a produção de exemplos de imersões mínimas, mas por outro lado permite o uso da teoria de funções holomorfas para investigação de propriedades estruturais de superfícies mínimas. Um exemplo de aplicação dessa fórmula é o Teorema de Björling que afirma que dada uma curva real analítica β:(0,1)→R3 e um campo de vetores analítico unitário ξ ao longo de β então existem ϵ>0 e uma imersão mínima f:(0,1)×(−ϵ,ϵ) tal que f(t,0)=β(t) e ξ é normal a f ao longo de β. Além disso, duas tais imersões coincidem ao longo da intersecção de seus domínios. Nessa apresentação discutiremos a fórmula da representação de Weierstrass para variedades Lorentzianas e o problema de Björling para superfícies do tipo tempo em Grupos de Lie Lorentzianos tridimensionais. |
| Intervalos de previsão bootstrap em modelos de volatilidade multivaridos DCC-GARCH | Carlos César Trucíos Maza | | A previsão de valores é um dos principais objetivos na análise de séries temporais e é de interesse em muitas áreas de conhecimento tais como economia, finanças, produção, previsão de vendas, etc. Sua importância provém do fato de ser vantajoso conhecer a evolução das séries no futuro. Geralmente, estas previsões são feitas em termos de previsão pontual, mas segundo alguns autores a previsão por intervalos é ainda mais importante. Autores de livros sobre análise de séries temporias e previsão geralmente dedicam pouca atenção à previsão por intervalos e sobre como calculá-los. Em geral, intervalos de previsão são calculados sob a suposição de que o modelo é conhecido e tem distribuição normal nas perturbações, sob estas suposições, intervalos de previsão podem ser facilmente obtidos conhecendo a média e o desvio padrão. Características nas séries temporias financeiras fazem com que a abordagem usual não seja adequada. Uma alternativa para este problema é obter intervalos de previsão utilizando procedimentos bootstrap, os quais não precisam da escolha de uma distribuição para as perturbações e não assume que os parâmetros sejam conhecidos. Intervalos de previsão em vários modelos têm sido abordados utilizando procedimentos bootstrap, alguns destes modelos são os ARIMA, ARFIMA, GARCH, EGARCH, GJR-GARCH, entre outros. Entretanto, intervalos de previsão em modelos de volatilidade multivariados tem sido muito escassos. Neste trabalho é apresentado um algoritmo baseado em procedimentos bootstrap para obter intervalos de previsão para os retornos, volatilidades e covariâncias nos modelos de volatilidade multivariados DCC-GARCH (Dynamic conditional correlation GARCH). O modelo DCC-GARCH é amplamente utilizado para analisar séries multivariadas de retornos e os trabalhos sobre previsão focam seu esforço na previsão pontual. O desempenho do algoritmo proposto tem sido avaliado utilizando simulações e este tem mostrado um bom desempenho tanto para retornos quanto para volatilidades e covariâncias. O algoritmo e os principais resultados são apresentados e alguns tópicos relacionados são discutidos. |
| Bayesian augmented mixed beta regression models | Diana M. Galvis | | Clinical studies often generate proportion data where the response of interest is continuous and confined in the interval (0,1), such as percentages, proportions, fractions and rates (Kieschnick et al., 2003). In that sense, the Beta density (Johnson et al., 1994) is extremely flexible, can take on a variety of shapes, and accounts for the heteroscedasticity, non-normality, and skewness in the data. The Beta regression (BR) model consider a specific re-parametrization of the associated Beta density parameters, and connects the covariates with the mean and precision of the density through appropriate link functions. Despite its versatility, its potential is limited for proportion responses with support in (0,1). However, in practical situations it is possible to observe proportions in the interval [0,1]. In that sense, a transformation that consist in re-scaling of the data from [0,1] to the interval (0,1) was proposed by Smithson and Verkuilen (2006), although various limitations are observed. Adhoc re-scalings might provide a nice working solution for small proportions of 0's and 1's, sensitivity towards parameter estimation can be considerable with higher proportions. Hence, from a practical perspective, there is a necessity to seek an appropriate theoretical model that avoids data transformations, yet capable of handling the challenges the data presents. This inefficiency is only escalated due to the presence of additional clustering in the data, as in our case. To circumvent this, we propose an efficient generalized linear mixed model (GLMM) framework by augmenting the probabilities of occurrence of zeros and ones to the BR model via a zero-and-one-augmented Beta (ZOAB) random effects (ZOAB-RE) model, that can accommodate the subject-level clustering. Therefore, our proposition `augments' point masses at zero and one to a continuous (Beta) density that does not include zero and one in its support in a similar spirit of Hatfield et al.(2012). In addition, following the pioneering work of Cook(1986), we develop case-deletion and local influence diagnostics to assess the effect of outliers on the parameter estimates. Our approach is Bayesian, with the ability to borrow information across various stages of the complex model hierarchy, and produces a computationally convenient framework amenable to available freeware like WinBUGS. |
| A Fórmula de Russo para o Modelo de Entrelaçamentos Aleatórios | Diego Fernando de Bernardini | | O modelo de entrelaçamentos aleatórios foi introduzido por Alain-Sol Sznitman, e é basicamente definido através de um processo pontual de Poisson em um espaço de trajetórias duplamente infinitas em Zd, com dimensão d≥3. Este modelo possui também um parâmetro positivo u, regulando a quantidade de trajetórias que fazem parte da configuração que representa a realização do processo, de tal forma que quanto maior for o valor de u, maior se espera que seja a quantidade de trajetórias observadas. Mais especificamente, denote por G um subconjunto finito de Zd (com d≥3) e por {Xn,n≥0} um passeio aleatório simples em Zd, e considere o tempo de parada HG=min{n≥1:Xn∈G},
que representa o tempo de retorno ao conjunto G, pelo passeio aleatório. Considere ainda a medida de equilíbrio (ou medida harmônica) eG(x)=Px(HG=∞)1{x∈G}, para x∈Zd,
onde Px representa a lei do passeio aleatório simples iniciando em x, e denote por cap(G) a capacidade do conjunto G, cap(G)=∑x∈ZdeG(x).
No modelo de entrelaçamentos aleatórios restrito à G (no nível u), trajetórias de passeios aleatórios simples independentes são iniciadas na fronteira de G, sendo que os pontos de onde se iniciam as trajetórias destes passeios são escolhidos aleatoriamente na fronteira de acordo com a medida de equilíbrio (ou harmônica) normalizada ˉeG(x)=eG(x)cap(G), para x∈Zd,
e a quantidade de tais trajetórias de passeios aleatórios possui uma distribuição Poisson com parâmetro igual a ucap(G). Na teoria de percolação, a fórmula de Russo é bem conhecida, e estabelece uma expressão para a derivada da probabilidade de eventos crescentes naquele modelo. Neste trabalho, estabelecemos expressões para a derivada (com respeito à u) da probabilidade de eventos crescentes com relação ao processo de entrelaçamentos aleatórios, caracterizando assim aquilo que chamamos de fórmula de Russo para os entrelaçamentos aleatórios. |
| Ciclos limites de equações diferenciais via método "averaging" | Douglas Duarte Novaes | | O conhecimento da existência ou da não existência de ciclos limites, de uma dada equação diferencial, é muito importante para a compreensão qualitativa da sua dinâmica. Existem poucas técnicas que permitem o estudo de ciclos limites (existência e estabilidade). Uma dessas técnicas é o método "averaging".O método "averaging" é uma técnica clássica e bem amadurecida no estudo da dinâmica de equações diferenciais não lineares. Utilizando-se ferramentas topológicas o método ``averaging'' foi estendido para o estudo de equações diferenciais contínuas não diferenciáveis. Mais recentemente o mesmo método foi estendido para o estudo de equações diferenciais descontínuas. Nesta apresentação iremos considerar a seguinte equação diferencial não autônoma: ˙x=εF1(t,x)+ε2R(t,x,ε),
onde F1:R×D→Rn, R:R×D×(−ε0,ε0)→Rn são funções contínuas, T--periódicas em t, D é um subconjunto aberto de Rn e ε0>0 é um parâmetro pequeno. Chamamos de sistema promediado a seguinte equação diferencial autônoma: ˙z=∫T0F1(z,s)ds.
Desenvolveremos, então, o método "averaging" para a equação diferencial não autônoma (1). Tal método tem por objetivo associar a cada ponto crítico hiperbólico do sistema promediado (2), um ciclo limite da equação diferencial (1) |
| Aproximação Adaptativa | Gilcelia Regiane de Souza | | O presente trabalho se enquadra na área de Análise Numérica, com enfoque em técnicas modernas de aproximação para funções em domínios multidimensionais que requerem resolução espacial adaptativa. A aproximação de uma função pode ser desejável por diversos motivos, incluindo eficiência computacional, considerações teóricas sobre a grandeza física representada pela função, ou pelo fato dela ser conhecida apenas parcialmente. Espera-se que as funções aproximadoras pertençam uma classe mais simples e sejam mais fáceis de calcular e manipular, por derivadas, integrais, etc.
Aproximações Adptativas Muitas vezes, a função a aproximar é praticamente nula em grande parte do domínio. Nestes casos, a base de aproximação não precisa cobrir uniformemente todo o domínio; podemos usar apenas os elementos da base que afetam as regiões onde a função é significativamente diferente de zero, com economia de espaço e tempo de processamento. Chamaremos as estratégias para escolher esses elementos de esquemas adaptativos de aproximação. (Ao contrário de muitos autores, nosso uso do termo `adaptativo' não implica o uso de elementos de escala diferentes).
Aproximações multiescala Nas ciências naturais e nas engenharias, é comum encontrar funções em que detalhes de tamanhos diferentes têm causas, efeitos ou relevâncias diferentes. Por exemplo, a forma da superfície da Terra tem detalhes de dezenas de quilômetros (montanhas) devidos ao movimento de placas tectônicas, e detalhes de centenas ou dezenas de metros devidos principalmente à erosão. Usualmente, a modelagem computacional de tais fenômenos requer soma de várias aproximações, onde cada aproximação (nível) captura detalhes significativos de um certo tamanho.
Aproximação multiescala adptativa A abordagem multiescala pode ser combinada com esquemas de aproximação adaptativa, onde em cada nível a função a aproximar é a parte da função original que não pôde ser aproximada pelos níveis anteriores. Estes esquemas de aproximação multiescala adaptativa permitem obter aproximações eficientes para funções que são suaves na maior parte do domínio, mas tem descontinuidades ou outros detalhes significativos não suaves em regiões limitadas do mesmo. Nesses casos, o comportamento geral da função pode ser aproximado nos níveis mais grosseiros com bases pequenas, e os detalhes e descontinuidades são representados nos níveis mais finos, com elementos colocados apenas nas regiões onde esses aparecem. Aproximações multiníveis adaptativas também são indicadas quando a função objetivo é amostrada com densidades bem diferentes em diferentes partes do domínio. Nesses casos, a aproximação fica numericamente instável se numa região do domínio houver mais elementos da base do que pontos de amostragem. |
| Sobre a construção e a qualidade de modelos esparsos de interpolação quadrática em problemas de otimização irrestrita sem derivadas | Ivan X. M. Nascimento | | Métodos de região de confiança formam uma classe de algoritmos amplamente utilizada em problemas de programação não linear. A principal ideia por trás desses métodos iterativos é otimizar um modelo aproximador da função objetivo em uma região em torno do ponto corrente. Espera-se, portanto, que esse modelo represente suficientemente bem a função original naquela região (de confiança) e, ao mesmo tempo, que a tarefa de otimizá-lo seja mais fácil do que o problema original. Adicionalmente, em diversas aplicações práticas de otimização, as derivadas da função objetivo não estão disponíveis ou são imprecisas. Com o avanço da capacidade computacional de simulação de sistemas, vem se tornando cada vez mais comum a necessidade de se otimizar sistemas complexos, nos quais a função objetivo pode ser resultado desse processo de simulação. Dessa maneira, não podemos basear nosso método em modelos do tipo de Taylor, amplamente usados em otimização com derivadas. Por outro lado, a adoção de métodos de aproximação de derivadas, como diferenças finitas, não é apropriada devido ao alto custo de se avaliar a função objetivo ou à presença de ruídos nas medidas. Portanto, uma boa alternativa é utilizar modelos de interpolação quadráticos, que conseguem captar curvaturas de funções sem dificultar a otimização. Nesse cenário, o custo de avaliar a função objetivo passa a ser mais relevante que o custo computacional da álgebra linear envolvida no algoritmo. Com isso, queremos que o modelo de interpolação seja construído com base num conjunto amostral de pontos de menor cardinalidade possível, o que nos conduz aos modelos de interpolação subdeterminada. Seja qual for o tipo de interpolação adotada para construir os modelos, é preciso desenvolver técnicas que garantam que os modelos construídos representem suficientemente bem a função objetivo na região de confiança. Isto equivale, essencialmente, a cuidar da geometria dos pontos amostrais. A medida quantitativa mais adotada para o que chamamos aqui de "geometria" é o "posicionamento" (poisedness) do conjunto amostral. Em um trabalho recente, Scheinberg e Toint mostraram que sem esse cuidado com o posicionamento dos pontos de interpolação completa não se pode garantir a convergência do método. Nele, os autores investigam um mecanismo de autocorreção dessa geometria e discutem maneiras econômicas de assegurar teoricamente a convergência em um número finito de iterações. Como produto do artigo, é apresentado um algoritmo que consegue manter o posicionamento dos pontos controlado, lançando mão de um teste de criticalidade e através do auxílio dos polinômios de Lagrange. Por outro lado, Bandeira, Scheinberg e Vicente propõem que os modelos de interpolação subdeterminada sejam escolhidos de forma a minimizar a norma de suas Hessianas. Neste trabalho, os autores relacionam o uso da norma ℓ1 á área de compressed sensing e à esparsidade das Hessianas do problema. Baseado nisso, desenvolvem um algoritmo que, de acordo com os testes apresentados, obteve resultados que superaram os do algoritmo NEWUOA, o estado-da-arte da área de otimização irrestrita sem derivadas. No presente trabalho, vamos implementar e testar um algoritmo que acrescenta o controle do posicionamento dos pontos via polinômios de Lagrange e o teste de criticalidade, propostos por Scheinberg e Toint, ao algoritmo de Bandeira et al. que utiliza modelos com Hessiana de norma de Frobenius mínima. Paralelamente, vamos discutir a extensão do conceito de posicionamento para o caso de modelos com Hessiana norma ℓ1 mínima. Estamos atualmente validando e concluindo a implementação. Uma vez com os resultados em mãos, poderemos comparar o custo-benefício da inserção do controle da geometria dos pontos com os excelentes resultados de Bandeira et al., que não contempla essa abordagem. Além disso, analisaremos as dificuldades relacionadas à extensão do conceito de posicionamento para o caso da norma ℓ1 e possíveis formas de amenizá-las. |
| Estabilidade estrutural local de campos de vetores suave por partes | Jesus Achire | | Recentemente, a teoria de campos descontínuos (non-smooth dynamic systems) tem-se desenvolvido rapidamente, motivado principalmente pelas aplicações na física e nas engenharias, e também pela atraente beleza matemática. Neste trabalho, consideraremos campos de vetores suaves por partes, denominados campos de Filippov, e usamos o método convexo de Filippov para definir órbita solução deste tipo de campo. Órbitas soluções sempre existem e são bem definidos. Há duas principais diferenças com o clássico caso contínuo: a primeira é que as órbitas no caso descontínuo são curvas suaves por partes, enquanto que no caso contínuo são curvas suaves. A segunda é que as órbitas não tem a propriedade da unicidade, ou seja, podem existir duas ou mais órbitas passando pelo mesmo ponto. São esses fatos que fazem essa teoria um pouco diferente da teoria clássica de campos diferenciáveis. Estamos interessados em estudar qualitativamente os campos de Filippov, especialmente os que são genéricos e estruturalmente estáveis. Assim, descrevemos propriedades genéricas necessárias para um campo de Filippov ser localmente estruturalmente estável, e particularmente analisamos estabilidade estrutural local de singularidades tangenciais tais como a dobra-dobra e a dobra-cúspide, pseudoequilíbrios e órbitas fechadas, baseados nos artigos da referência. |
| | Kelly Marques de Oliveira Lopes | | O desenvolvimento de estudos na área de geotecnologia e o aumento na capacidade de armazenar dados têm melhorado a exploração e os estudos de imagens de satélites obtidas através de sensores orbitais. O mapeamento da cobertura da terra, estimativas de produtividade de culturas e a previsão de safras são informações importantes para o agricultor e para o governo, pois essas informações são essenciais para subsidiar decisões relacionadas à produção, estimativas de compra e venda, e cálculos de importação e exportação. Uma das alternativas para analisar dados de uso e cobertura da terra, obtidos por meio de sensores, é o uso de técnicas de mineração de dados, uma vez que essas técnicas podem ser utilizadas para transformar dados e informações em conhecimentos que irão subsidiar decisões relativas ao planejamento agrícola. Neste trabalho, foram utilizados dados multitemporais sobre o índice de vegetação NDVI, derivados de imagens do sensor MODIS, para o monitoramento das culturas de algodõ, soja e milho no estado do Mato Grosso, no período do ano-safra de 2008/2009. O conjunto de dados, fornecido pela Embrapa Informática Agropecuária, foi composto por 24 colunas e 728 linhas, onde as 23 primeiras colunas referem-se aos valores do NVDI, e a última, à cobertura do solo. A metodologia utilizada teve como base o modelo CRISP-DM (Cross Industry Standard Process for Data Mining). Modelos preditivos para classificar dados sobre essas culturas foram elaborados e avaliados por algoritmos de aprendizado de máquina, tais como árvores de decisão (J48 e PART), florestas aleatórias (Random Forest). A seleção de atributos melhorou os valores do índice Kappa e a acurácia dos modelos. Foram geradas regras de classificação para mapear as culturas estudadas (soja, milho e algodão). Os resultados revelaram que os algoritmos de aprendizado de máquina são promissores para o problema de classificação de cobertura do solo. Em particular o algoritmo J48, utilizado em conjunto com a seleção de atributos feito por meio de análise de componentes principais, destacou-se em relação ao demais pela simplicidade e pelos valores apresentados. Os resultados também evidenciaram a presença de regiões de cultivo do algodão em outras áreas do estado, fora daquelas estudadas.
Palavras chaves: Mineração de dados, Sensoriamento remoto, Mapeamento da cobertura do solo, Reconhecimento de padrões, Modelagem de dados. |
| Soluções auto-similares para equações dissipativas do tipo escalar ativo em espaços de Fourier-Besov-Morrey | Lidiane dos Santos Monteiro Lima | | Neste trabalho estudamos uma família de equações dissipativas do tipo escalar ativo com campos velocidades acoplados via operadores do tipo multiplicador de Fourier. Estas equações foram introduzidas em [1, 2] e incluem acoplamentos que comportam-se moralmente como derivadas positivas. Especificamente falando, estudamos a família de equações {∂θ∂t+κ(−Δ)γθ+u⋅∇xθ=0,x∈Rn , t>0, θ(x,0)=θ0(x),x∈Rn,
onde n≥2, k≥0 e γ>0. O campo velocidade u é obtido do escalar θ através do operador linear u=P[θ], tal que ∇⋅u=0 e uk=n∑j=1ajkRjΛ−1Pj[θ],para 1≤k≤n,
onde Λ=(−Δ)12, Rj=−∂j(−Δ)−12 é a j-ésima transformada de Riesz, ajk's são constantes e ^Pj[θ](ξ)=Pj(ξ)ˆθ(ξ). Assumimos que os símbolos Pj(ξ)∈C(Rn∖{0}) e satisfazem |Pj(ξ)|≤C|ξ|β para todo ξ≠0 e para todo 1≤j≤n. Consideramos ainda os valores 1≤β<2γ<n+β+12 para a dissipação fracionária e provamos boa colocação global para o problema (1)-(2) com dado inicial pequeno no espaço de Fourier-Besov-Morrey, o qual contém funções homogêneas e funções fortemente singulares. Os índices dos espaços são escolhidos para permitir a existência de soluções auto-similares dependendo da homogeneidade do dado inicial e do operador velocidade. Também provamos que as soluções são assintóticamente estáveis, e em particular obtemos uma classe de soluções assintóticamente auto-similar. Nossos resultados podem ser aplicados de forma unificada para algumas equações modelando dinâmica de cristais, equação de Burguer, equação da vorticidade em 2D, modificada SQG, equação magneto-geostrófica, entre outras. Palavras chaves: Equações do tipo escalar ativo, Boa-colocação global, soluções auto-similares, Espaço de Fourier-Besov-Morrey |
| Uma Nova Abordagem para Encontrar a Base do Precondicionador Separador para Sistemas Lineares no Método de Pontos Interiores | Porfirio Suñagua Salgado | | Em Programação Linear uma variante do Método de Pontos Interiores a fim de resolver iterativamente sistemas lineares de grande porte mal condicionados necessita de um precondicionador chamado Precondicionador Separador, o mesmo que é construído por um sofisticado processo de identificação de colunas linearmente independentes da matriz A do problema de programação linear baseado em uma fatoração retangular LU que envolve uma reordenação de colunas até que são satisfeitas certas condições, ao mesmo tempo, esse processo prevê diminuir o enchimento na matriz L, então esse processo às vezes pode resultar computacionalmente caro. A classe de procondicionador separador funciona bem perto de uma solução ótima onde as matrizes ficam bem mal condicionadas. Uma implementação eficiente deste algoritmo é dividida em duas fases, na primeira fase o sistema de equações normais é resolvido pelo método de gradientes conjugados precondicionado com o precondicionador construída pela fatoração controlada de Cholesky, na segunda fase o sistema aumentado é resolvida com o precondicionador separador. Neste trabalho, nós propomos implementar o método de pontos interiores com o parâmetro de penalização a fim de reduzir o mal condicionamento da matriz diagonal envolvida quando estamos perto de uma solução ótima. Além disso, nós propomos uma nova abordagem para encontrar a base para o precondicionador separador mediante um processo de fatoração retangular padrão aplicada a uma matriz escalada de AT, espera-se que a base encontrada seja melhor condicionada que do método de fatoração retangular LUret de Oliveira e Sorensen. Uma vez que a matriz de programação linear passa por uma etapa de preprocessamento, então supomos que essa matriz é de posto completo, de modo que a fatoração LU proposta sempre vai existir. Por último o desafio é aplicar alguma heurística de fatoração LU que evite um enchimento excessivo.
Palavras-chave: Programação Linear, Precondicionador Separador, Fatoração Retangular, Base da Transposta. |
| Subgrupos verbais em grupos residualmente finitos | Raimundo de Araújo Bastos Júnior | | Sejam G um grupo e HP(G) o seu radical de Hirsch-Plotkin. Uma questão fundamental é entender como se relaciona o subgrupo HP(G) e o conjunto dos Engelianos de G. Um célebre resultado de K. Gruenberg garante que num grupo solúvel G o conjunto dos Engelianos coincide com HP(G). J. Wilson mostrou que se G é um grupo residualmente finito e todos os seus elementos são n-Engelianos, então G=HP(G). Em geral, para grupos residualmente finitos o conjunto dos Engelianos contém propriamente HP(G). Nosso objetivo é determinar condições suficientes para que certos elementos de um grupo residualmente finito estejam no radical de Hirsch-Plotkin. O resultado principal que apresentaremos é o seguinte Teorema:
Teorema. Seja m,n inteiros, v um comutador multilinear e w=vm. Se G é um grupo residualmente finito no qual todos os w-valores são n-Engelianos, então o subgrupo verbal w(G) está contido em HP(G). |
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Comitê Organizador | Comitê Científico
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Prof. Dr. Plamen Emilov Kochloukov
Prof. Dr. Aurélio Ribeiro Leite de Oliveira
Prof. Dr. Laécio Carvalho de Barros
Prof. Dr. Serguei Popov
Douglas Duarte Novaes
Felipe Yukihide
Gislene Ramos Bessa
Kally Chein Sheng Ly
Kelly Cadena Madrid
Kelly Marques de Oliveira Lopes
Luiz Fernando de Souza Freitas
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Prof. Dr. Rafael de Freitas Leão
Prof. Dr. Ricardo Miranda Martins
Prof. Dr. Eduardo Cardoso de Abreu
Profa. Dra. Maria Amélia Novais Schleicher
Prof. Dr. Élcio Lebensztayn
Profa. Dra. Mariana Rodrigues Motta
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Desde sua criação em 2004, o Encontro Científico dos Pós-Graduandos do IMECC tem como intuito criar um ambiente que favoreça a interação entre os três programas de pós-graduação do IMECC. O encontro também pretende propiciar aos alunos de pós-graduação do IMECC e de outras instituições uma oportunidade para divulgarem sua pesquisa. Além disso, tradicionalmente são convidados professores de diversas instituições a ministrar palestras sobre suas linhas de pesquisa bem como sobre temas mais abrangentes.
Para mais informações sobre os eventos anteriores, consulte:
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